Direto de Brasília 
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi (PDT), pediu demissão à  presidente Dilma Rousseff (PT) neste domingo, após denúncias de irregularidades  na pasta e de que teria ocupado cargos-fantasma. Segundo um ministro que  acompanhava a crise por que Lupi passava, o chefe do Trabalho se reuniu com  Dilma no Palácio da Alvorada, em Brasília, e selou uma espécie de "acordo" para  deixar o primeiro escalão do governo federal.
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| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil | 
 No comunicado, Lupi destacou que em sua gestão de cerca de cinco anos milhões  de empregos foram gerados e as centrais sindicais foram reconhecidas. "Saio com  a consciência tranquila do dever cumprido, da minha honestidade pessoal e  confiante por acreditar que a verdade sempre vence."
 Assume interinamente a pasta do Trabalho o secretário-executivo, Paulo  Roberto dos Santos Pinto. Ao longo da semana, a presidente irá discutir a nova  titularidade do ministério. Lupi é o sétimo ministro do governo Dilma a deixar o  cargo, o sexto por denúncias de corrupção.
Comissão de Ética pede exoneração
Apesar do apoio do partido e da vontade da presidente em não perder mais um ministro para denúncias de corrupção, a permanência no comando da pasta se tornou insustentável nesta semana após a Comissão de Ética Pública aplicar na última quarta-feira, por unanimidade, uma advertência e recomendar à presidente a demissão do ministro.
Apesar do apoio do partido e da vontade da presidente em não perder mais um ministro para denúncias de corrupção, a permanência no comando da pasta se tornou insustentável nesta semana após a Comissão de Ética Pública aplicar na última quarta-feira, por unanimidade, uma advertência e recomendar à presidente a demissão do ministro.
 Segundo o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, as explicações do  ministro não foram consistentes. "A Comissão entendeu que não havia explicação  para uma série de convênios firmados pelo ministério", disse

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