A exposição “Partido Comunista do Brasil, 90 anos – Socialismo com a cara do Brasil” foi aberta, na tarde desta quarta-feira (21), na Câmara dos Deputados, em Brasília, em clima de festa e com grande público. Parlamentares, autoridades, diplomatas e militantes encheram o salão de entrada do Corredor do Plenário, onde estão expostos textos, fotos, áudios e vídeos que narram os principais fatos da história do Partido desde a sua fundação em 25 de março de 1922 até os dias atuais.
Os discursos foram poucos e breves. Só falaram o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS) e o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, fez a abertura oficial da exposição, cedendo espaço para a visita, a pose para fotos no grande painel e a confraternização entre os presentes. “Após as palavras do nosso presidente Renato Rabelo, resta-nos declarar aberta a exposição dos 90 anos de luta, história, glórias e resistência do Partido Comunista do Brasil”, disse Rebelo.
As palavras de Renato Rabelo foram um histórico do Partido que, segundo ele, teve três gerações, citando Astrogildo Pereira como liderança da geração dos fundadores. “A segunda geração, que deu grande contribuição à luta pela liberdade e democracia, no período da 2ª Guerra Mundial, tem a liderança de Luis Carlos Prestes; e a terceira geração, que compreende a geração a partir de 1960, tem na figura de João Amazonas, ideólogo do Partido, o grande representante dos comunistas na história recente do país”, disse Rabelo.
O dirigente comunista destacou a posição atual do Partido, que participa do governo federal, uma experiência inédita, que começou em 2002, com o novo ciclo político do país com a eleição de Lula à Presidência da República. “O nosso partido contribuiu para isso desde 1989”, lembrou Rabelo, destacando ainda o papel protagonista durante a crise política do governo Lula, quando Aldo Rebelo assumiu a Presidência da Câmara e a militância comunista ocupou as ruas em manifestações de apoio ao governo Lula.
O presidente do PCdoB defendeu o governo de coalizão, avaliando as alianças como importantes para os grandes empreendimentos nacionais. Ele avalia que um país como o Brasil, de dimensões continentais, não pode ser presidido por um só Partido. “É necessário ter apoio. Os aliados são fundamentais”, enfatizou.
E disse ainda que “o PCdoB dá seu apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff para descortinar novos horizontes no país. A perspectiva é que esse país se torne grande nação, respeitada, poderosa e solidária. Esse é o nosso grande objetivo, que requer aliança, compreensão política”, afirmou.
Para Renato Rabelo, a história desses 90 anos do PCdoB faz parte da história política do país. “Não podemos separar a história do Partido da história do Brasil, desde a República Velha, quando foi fundado, atravessando todo o século 20 e alcançado o século 21. Sua atividade interferiu ou participou dessa história política e ajudou a construir o Brasil.”
Mesma sigla, mesma luta
O Presidente da Câmara, Marco Maia, enalteceu a iniciativa do PCdoB e da Câmara dos Deputados de propiciar essa exposição comemorativa dos 90 anos do Partido, “que retrata a história desse que é um dos mais importantes partidos do país, se caracterizou como partido de convicções fortes, de ideologia, alicerçado pelo respeito aos trabalhadores e consolidado pelo seu compromisso com as transformações e mudanças necessárias para qualificar a vida do povo brasileiro”.
Elogiou o fato do Partido nunca ter trocado de nome. “O nome tem muito que dizer, tem a ver com sua história e ideologia”. E destacou que “o PCdoB continua a ser o mesmo partido, com a mesma sigla, a mesma história, os mesmos guerreiros, construindo a mesma luta em favor dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras”. E concluiu desejando “que o PCdoB possa construir outros 90 anos de luta e de resistência pela democracia do nosso Brasil”.
Como acontece tradicionalmente em eventos do Partido, os jovens puxaram a palavra de ordem: "Um, dois, três, quatro, cinco mil. E viva o Partido Comunista do Brasil”.
De Brasília
Márcia Xavier
As palavras de Renato Rabelo foram um histórico do Partido que, segundo ele, teve três gerações, citando Astrogildo Pereira como liderança da geração dos fundadores. “A segunda geração, que deu grande contribuição à luta pela liberdade e democracia, no período da 2ª Guerra Mundial, tem a liderança de Luis Carlos Prestes; e a terceira geração, que compreende a geração a partir de 1960, tem na figura de João Amazonas, ideólogo do Partido, o grande representante dos comunistas na história recente do país”, disse Rabelo.
O dirigente comunista destacou a posição atual do Partido, que participa do governo federal, uma experiência inédita, que começou em 2002, com o novo ciclo político do país com a eleição de Lula à Presidência da República. “O nosso partido contribuiu para isso desde 1989”, lembrou Rabelo, destacando ainda o papel protagonista durante a crise política do governo Lula, quando Aldo Rebelo assumiu a Presidência da Câmara e a militância comunista ocupou as ruas em manifestações de apoio ao governo Lula.
O presidente do PCdoB defendeu o governo de coalizão, avaliando as alianças como importantes para os grandes empreendimentos nacionais. Ele avalia que um país como o Brasil, de dimensões continentais, não pode ser presidido por um só Partido. “É necessário ter apoio. Os aliados são fundamentais”, enfatizou.
E disse ainda que “o PCdoB dá seu apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff para descortinar novos horizontes no país. A perspectiva é que esse país se torne grande nação, respeitada, poderosa e solidária. Esse é o nosso grande objetivo, que requer aliança, compreensão política”, afirmou.
Para Renato Rabelo, a história desses 90 anos do PCdoB faz parte da história política do país. “Não podemos separar a história do Partido da história do Brasil, desde a República Velha, quando foi fundado, atravessando todo o século 20 e alcançado o século 21. Sua atividade interferiu ou participou dessa história política e ajudou a construir o Brasil.”
Mesma sigla, mesma luta
O Presidente da Câmara, Marco Maia, enalteceu a iniciativa do PCdoB e da Câmara dos Deputados de propiciar essa exposição comemorativa dos 90 anos do Partido, “que retrata a história desse que é um dos mais importantes partidos do país, se caracterizou como partido de convicções fortes, de ideologia, alicerçado pelo respeito aos trabalhadores e consolidado pelo seu compromisso com as transformações e mudanças necessárias para qualificar a vida do povo brasileiro”.
Elogiou o fato do Partido nunca ter trocado de nome. “O nome tem muito que dizer, tem a ver com sua história e ideologia”. E destacou que “o PCdoB continua a ser o mesmo partido, com a mesma sigla, a mesma história, os mesmos guerreiros, construindo a mesma luta em favor dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras”. E concluiu desejando “que o PCdoB possa construir outros 90 anos de luta e de resistência pela democracia do nosso Brasil”.
Como acontece tradicionalmente em eventos do Partido, os jovens puxaram a palavra de ordem: "Um, dois, três, quatro, cinco mil. E viva o Partido Comunista do Brasil”.
De Brasília
Márcia Xavier