De acordo com o Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, a “economia brasileira vem apresentando um quadro de acomodação e de declínio da taxa de inflação”. Ele participou da cerimônia de balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), nesta segunda-feira (10), para destacar aspectos positivos do quadro macroeconômico do país, como a taxa de desemprego, que vem caindo ao longo dos anos, segundo afirmou.
A baixa taxa de desemprego, de acordo com o secretário, “é resultado de decisões de investimento e o PAC é importante na obtenção desses resultados”. “Tão ou mais importante quanto a criação líquida de empregos é a sustentação e a qualidade do emprego. Os investimentos são os motores centrais para isso”, afirmou.
De acordo com tabela apresentada por Holland, o Brasil apresentou uma taxa de crescimento média do PIB anual entre 2007 e 2012 de 3,7%, acima da média mundial de 3,3%. O Brasil figura entre os “poucos países do mundo figurando com taxa de crescimento do PIB anual entre 2007 e 2012 acima de 3%”, declarou o secretário.
A mesma tabela mostra que a China apresentou crescimento no mesmo período de 10,2%, a Índia, de 7,6% e a Indonésia, de 6%.
O secretário disse ainda que as desonerações entraram “definitivamente na agenda do governo”. O governo prevê renunciar a R$ 72,1 bilhões em impostos neste ano e mais R$ 91,5 bilhões em 2014. “Serão 76 setores a partir das desonerações da folha de pagamentos no início do ano que vem”, disse Holland.
“A redução e o controle de várias despesas de custeio, pessoal, folhas, encargos, a redução das despesas de juros sobre dívida, vêm fazendo com que tenhamos um espaço fiscal muito grande”.
Holland afirmou que “o Brasil tem uma trajetória de crescimento econômico geral muito forte”. O secretário não comentou sobre o resultado do PIB divulgado no fim do mês passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, a economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os três meses anteriores, abaixo da previsão do governo.
Fonte: G1, 11 de junho de 2013
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