quarta-feira, 19 de março de 2014

Um dia para se comemorar e exigir respeito

Hoje 19 de março, os trabalhadores e as trabalhadoras da indústria da construção civil na Bahia comemoram seu dia, hoje também é dia do São José que foi carpinteiro e é o padroeiro da categoria.

Eles que são os responsáveis pela construção das cidades, das rodovias, das casas, dos edifícios, etc..., etc..., e principalmente da construção de dias melhores para toda a sociedade de um modo geral.

O trabalho na construção civil sempre foi e sempre será um trabalho de arte, desempenhado por verdadeiros artistas que embelezam nossas cidades com suas construções milenares e modernas.

As operárias e os operários da construção, que cedo madruga para ir à labuta, enfrentam os mais diversos problemas, a começar pela insegurança quando saem de sua casa na madruga, passando pelo transporte precário, que além de moroso é lento e sempre lotado. Já no trabalho, estes operários e operárias passam por inúmeras situações, seja ela inerente ao seu labor (questões climáticas, penosa e insalubres), seja pelas perseguições e em alguns casos até constrangimentos, assédios e principalmente falta de reconhecimento pelo seu trabalho. O pior de tudo, não sabem a hora que vão retornar ao seu lar e se vão retornar.

No meio a tudo isso, as operárias e os operários da construção na Bahia, podem ir à greve em busca de melhores condições de trabalho, mas principalmente em busca de respeito. Respeito como cidadão e como profissionais. A classe empregadora como sempre gananciosa, se quer apresentou propostas constitucionais, como é o caso do repasse da inflação do período para o aumento dos salários. A cada dia, restam a nós operários e operárias da construção nos conscientizar, mais ainda que só existe duas classes, a explorada (que somos nos trabalhadores) e a exploradora (que são os empresários).

Venceremos a exploração e não permitiremos a volta da escravidão em nosso país. Parabéns a todos as operárias e operários da construção pela passagem do seu dia.

Brasília/DF, 19 de março de 2014



Miraldo Vieira

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