terça-feira, 28 de outubro de 2014

Números do TSE esvaziam discurso sobre divisão geopolítica do Brasil



Sudeste e Nordeste tiveram peso muito semelhante na reeleição de Dilma, contrariando ideia que atribui vitória petista apenas aos nordestinos. Radicais pedem que São Paulo se separe do país
São Paulo – As redes sociais amanheceram hoje (27) com algumas novas demonstrações racistas de ressaca eleitoral entre correligionários do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves. A intolerância contra nordestinos – criticados por preferirem Dilma Rousseff no primeiro turno – foi além do discurso sobre a divisão geopolítica do Brasil e chegou ao separatismo. Uma ira, porém, que não resiste aos números.
Um dos principais porta-vozes da recente onda secessionista é o vereador da cidade de São Paulo, Coronel Telhada (PSDB), ex-comandante da tropa de elite da Polícia Militar, entusiasta da ditadura e recém-eleito deputado estadual com 254.074 votos. “Que o Brasil engula esse sapo atravessado. Acho que chegou a hora de São Paulo se separar do resto desse país”, lamentou, em sua página no Facebook, reproduzindo um cartaz que convocava paulistas a lutarem durante a Revolução Constitucionalista de 1932 contra o então presidente Getúlio Vargas.
“Já que o Brasil fez sua escolha pelo PT, entendo que o Sul e Sudeste (exceto Minas Gerais e Rio de Janeiro, que optaram pelo PT) iniciem o processo de independência de um país que prefere esmola do que o trabalho, preferem a desordem ao invés da ordem, preferem o voto de cabresto do que a liberdade”, queixou-se, antes de questionar: “Por que devemos nos submeter a esse governo escolhido pelo Norte e Nordeste? Eles que paguem o preço sozinhos.”
A simples conferência das urnas, porém, desmonta o discurso do coronel tucano. De acordo com números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Nordeste e Sudeste tiveram participação muito semelhante na vitória da candidata petista. A presidenta Dilma Rousseff obteve um total de 54,5 milhões de votos no segundo turno. A região tão atacada por setores da elite paulista contribuiu com 20,2 milhões de votos – 37% dos sufrágios ao PT. No Sudeste, 19,9 milhões de pessoas escolheram a presidenta – o que representa 36,5% dos votos em Dilma.
Por sua vez, Aécio Neves teve quase 6 milhões de votos de vantagem sobre Dilma Rousseff no Sudeste – 25,4 milhões –, mostrando que a região não apoia com tanta ênfase o tucano em detrimento da petista. O representante do PSDB, porém, conseguiu apenas 7,9 milhões de votos entre os nordestinos – pouco mais de um terço da votação obtida pela presidenta na região. Fica claro, portanto, que o Nordeste prefere amplamente Dilma Rousseff. Mas não é verdade que essa preferência se reflete com tanta ênfase para Aécio Neves no Sudeste.
Há certo equilíbrio entre a votação recebida por Dilma e Aécio no Norte do país. Os estados amazônicos concederam 4,4 milhões de votos à petista e 3,3 milhões ao tucano. A balança tampouco pende muito para Aécio no Centro-Oeste, onde obteve 4,3 milhões de votos contra 3,2 milhões de Dilma. No Sul, a vantagem do tucano é um pouco maior: 9,6 milhões contra 6,8 milhões. Os números do TSE, portanto, permitem dizer que, se há divisão política, ela abrange todo o país: pende para o PSDB no Sudeste e muito favoravelmente para o PT, no Nordeste.

FONTE: RBA (Rede Brasil Atual)

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Quem tá no comando dá o tom para um novo governo e idéias novas


Cláudio Mota *

Depois do susto, reflexo da disputa acirrada, a presidenta Dilma e todos os que apoiam esse projeto em curso comemoraram a vitória. Ao observar o endurecimento da batalha e a voz da sociedade, a campanha da petista lançou o conceito “Governo novo, ideias novas”, combinado com propostas que vão ao encontro dos anseios de mudanças que a população deseja, simbolizadas nos temas reforma política e combate à corrupção.
O desafio será grande no segundo mandato da presidente Dilma. PT e aliados (PMDB, PCdoB, PDT, PR, PRB, PROS, PP e PSD) conquistaram 304 cadeiras contra 209 da oposição na Câmara dos Deputados, e 53 lugares no Senado, ante 28 dos oposicionistas. Além disso, 19 dos 27 governadores são da base aliada. Em termos de números, maioria assegurada.
Mas, duas questões importantes. Primeiro, maioria nem sempre resulta em governabilidade. Muito menos, tranquila. Quem acompanha a relação entre Executivo e Congresso observa que, em muitos momentos, para garantir a governabilidade, faz-se concessões absurdas com o objetivo de ter o apoio dos parlamentares em votações importantes para o governo. Segundo, as primeiras análises mostram um perfil mais conservador do Congresso Nacional. Isso exigirá que Dilma e a linha de frente de deputados próximo a ela tenham firmeza e capacidade para garantir a unidade dos aliados nos momentos cruciais.
MOBILIZAR E POLARIZAR A SOCIEDADE
Conduzir o processo para fazer reforma política, implantar medidas duras de combate à corrupção e avançar em questões como a democratização dos meios de comunicação, por exemplo, exigirá muito nessa nova etapa para Dilma materializar as ideias novas que apontam um novo ciclo de desenvolvimento do País.
Entendo que um governo quando está em dificuldades para transformar maioria em governabilidade, sem concessões lamentáveis, e aprovar as medidas avançadas, é preciso construir essa maioria também na sociedade. Por isso, Dilma deve fortalecer mecanismos de participação social nessa nova empreitada (como o plebiscito e as conferências) e valorizar os movimentos sociais organizados, como sindicatos, entidades de mulheres, de jovens, evangélicos progressistas, da luta antirracista, da luta ambiental, entre outros.
Não dá para assistir a sociedade ficar polarizada apenas no período das eleições. Quem está no comando dá o tom, aponta o caminho, dita o ritmo e conclama os coletivos sociais a ajudarem na construção do novo governo e das ideias novas. Um governo que surgiu das lutas populares precisa mobilizar e polarizar a população em torno das bandeiras que vão garantir os avanços que a sociedade tanto deseja e precisa.
* Cláudio Mota é jornalista

sábado, 25 de outubro de 2014

Meus amigos e minhas amigas!

Está chegando o dia em que homem e mulher, branco, pardo ou negro. Pobre ou rico. Trabalhador ou empresário, terá o mesmo peso na decisão, a mesma responsabilidade de escolher quem vai governar nosso querido Brasil pelos próximos 4 anos.
De um lado, um projeto que beneficia os grandes empresários, precariza a relação de trabalho e corta direitos dos trabalhadores, beneficia as grandes potências internacionais e o desmonte do estado, com a venda das empresas estatais, representado pelo candidato Aecio Neves do PSDB de Fernando Henrique Cardoso (FHC).
Do outro, um projeto que beneficia as classes menos favorecidas em nosso país, capaz de dizer não ao Banco Mundial, ao FMI e a ingerência dos Estados Unidos (que tenta escravizar os países). Um projeto mais próximo da classe trabalhadora, capaz de promover o crescimento das conquistas dos trabalhadores, que jamais acabará com 13° salário, jamais acabará com as férias, jamais acabará com o seguro desemprego. Muito pelo contrário, possibilitará ao trabalhador adquirir bens e serviços, como acontece hoje, onde presenciamos operários da construção, por exemplo, adquirir moto ou carro e em alguns casos com os dois.
De 10 anos para cá vaqueiro, por exemplo, não usa mais o cavalo para tocar o gado, usa moto (mesmo seu patrão ficando indignado em ver que o peão tem o mesmo que seu filho tem).
De 10 para cá os jovens e até mesmo os adultos têm facilidades para frequentar uma faculdade (imaginem como não deve ser um tormento, o filho do patrão chegar em casa e dizer: "Pai! o filho do João está fazendo medicina e é da minha sala". (Nossa deve ser isso que os deixam raivosos). Este projeto é representado pelo PT de Luiz Inácio Lula da Silva (LULA). Mas, você deve está dizendo "isso é verdade, mas, o governo de Dilma teve corrupção" e você está certo, não vamos "tapar o sol com uma peneira". Mas, eu te pergunto "não houve corrupção no governo do PSDB?" - Não houve compra de votos para a reeleição de FHC? Não houve o mensalão do DEM? Não houve corrupção no metrô de SP? Não houve pagamento de vacina para cavalo com recursos do SUS?

Bom seria se não houvesse corrupção em nenhum governo (federal, estadual e municipal), em nenhum partido político, em nenhum sindicato, em nenhum cartório, em nenhuma blitz. Seria muito bom se não furássemos a fila (seja do banco, seja do supermercado, seja do estacionamento, seja na hora de pedir um simples picolé na sorveteria).
Voltando a questão da corrupção dos governos, a diferença é que no governo do PT (só para ficar claro, não sou filiado ao PT) a polícia federal tem autonomia para investigar e prender qualquer um (mesmo que seja do próprio PT) e o judiciário tem liberdade para condenar. Já no governo do PSDB a PF era atrelada ao governo federal e as investigações eram monitoradas por um tal de Procurador Geral da República (o homem era tão forte, que ocupava a mídia, quase que diariamente, respondendo as investigações e engavetando os processos para não condenar os amigos).
Não se deixe enganar pelos meios de comunicação, não existe ninguém neutro, todos querem vender seu peixe, inclusive eu, a diferença é que eu penso no Brasil.
Penso num Brasil onde podemos ver os meus e os seus filhos e netos freqüentando universidades, penso num Brasil onde os aposentados são valorizados, onde podemos comprar. Sim, onde podemos comprar ou reformar a casa própria, podermos mobiliar nossa casa, comprar nosso carro, nossa moto, nossa bicicleta. Em fim e não menos importante, podermos comer e ver nossos filhos comendo.
Por estas e outras tantas razões, voto e peço seu voto para um projeto e este projeto está sendo representada pela candidata a reeleição Dilma Rousseff 13.

Um forte e fraterno abraço,

Miraldo Vieira da Silva.
(Texto publicado em 24/10/2014 20:12)

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

IBGE: Desemprego tem a menor taxa para setembro desde 2002

Além da redução no número de desempregados, a pesquisa do IBGE divulgada nesta quinta-feira (23) mostrou aumento na renda média dos brasileiros, que chegou a R$ 2.055,50

Por Redação
IBGE: Desemprego tem a menor taxa para setembro desde 2002Em setembro, a taxa de desemprego caiu para 4,9% no conjunto das regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, depois de marcar 5% em agosto. Este é o menor índice para meses de setembro desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2002. No mesmo mês do ano passado, o desemprego ficou em 5,4%.
A pesquisa divulgada nesta quinta-feira (23) pelo IBGE mostrou também que a quantidade de pessoas desocupadas ficou em 1,2 milhão, o que significa estabilidade em relação a agosto deste ano e redução de 10,9% na comparação com setembro de 2013. Já a população ocupada é representada por um total de 23,1 milhões de pessoas.
Os dados mais positivos da pesquisa dizem respeito aos salários. O rendimento médio subiu 1,7% em agosto, diante de julho, ficando em R$ 2.055,50. Frente ao ano passado, o aumento foi ainda mais expressivo, de 2,5%. Em relação ao tipo de atividade de quem está empregado, o levantamento apontou que, de julho para agosto, o setor de construção cresceu 5,1% e o de serviços domésticos recuou 3,9%.
Foto de capa: Marcelo Camargo / ABr

Fonte: Portal Forum

Iº ENCONTRO NACIONAL DE DIRIGENTES SINDICAIS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO – CONTRICOM



Nesta terça-feira (21.10), iniciou-se o I Encontro nacional de Dirigentes Sindicais da Construção e do Mobiliário, evento promovido pela CONTRICOM que aconteceu até quinta feira (23.10) em sua Sede Social em Brasília, cujo temário geral cuida da formação dos dirigentes em Saúde e Segurança no Trabalho, participando todas as Federações Filiadas.
O Presidente da CONTRICOM, Francisco Chagas Costa (Mazinho) abriu os trabalhos, ressaltando a importância da formação em Saúde e Segurança dos Dirigentes Sindicais, agentes multiplicadores, em seus Estados, da política da CONTRICOM a ser definida durante o evento.
Para o estabelecimento da política nacional em Saúde, Segurança e meio ambiente do trabalho concentrou-se discussão em alguns temários, que se apresentam na estatística e na prática do dia a dia os mais graves, que tem levado trabalhadores a óbito e a invalidez, tais como, queda de altura, eletricidade, soterramento; nos fatores de risco; e no aprofundamento dos Programas de Saúde para uma ação preventiva eficaz.
O professor Giovanni Antônio Alves, em sua conferência “acentuou a saúde do trabalhador como um dos mais importantes problemas e que deve estar como número 1 na agenda sindical, não só do trabalhador empregado, mas de todo ser humano que trabalha. Segundo ele o trabalhador lesionado, carrega essa lesão para toda sua vida. É preciso conhecer, é preciso interagir com toda a sociedade para avançar”.
Nesta quinta-feira, o 1º Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais da Construção e do Mobiliário apresentou os principais problemas dos diversos setores da Construção e do Mobiliário que representa, definiu a política nacional de Saúde, Segurança e Meio Ambiente a ser defendida em todas as Instâncias de deliberação e implementação.
O evento foi encerrado pelo Presidente da CONTRICOM, Francisco Chagas Costa (Mazinho) com a presença de seus Diretores e Funcionárias, destacando a ótima coordenação do Trabalho do Companheiro Jairo Jose da Silva, dos temas abordado durante todo o evento que foi do agrado de todos os participantes e dos próprios palestrantes. Na oportunidade Mazinho destacou importância desde encontro e da continuidade do trabalho, para organização e fortalecimento dos trabalhadores da Construção e do Mobiliário, concluiu.

FONTE: CONTRICOM