Mais emprego e salário em expansão são os fatores essenciais para a diminuição da desigualdade no nosso país"
Transcrição
Apresentador: Olá, bom dia! Eu sou o Luciano Seixas e começa agora mais um Café com a Presidenta Dilma. Bom dia, presidenta! Presidenta: Bom dia, Luciano! E bom dia para você que nos acompanha aqui no Café hoje!
Apresentador: Presidenta, hoje, eu queria conversar com a senhora sobre a geração de emprego no Brasil. A senhora tem uma boa notícia para contar para a gente, não é mesmo?Presidenta: Tenho sim, Luciano, e a notícia é ótima. Veja só, no meu governo, nós já criamos mais de 4 milhões de novos empregos, todos com carteira assinada. Chegamos a essa marca histórica agora no mês passado, em abril, quando foram gerados quase 200 mil novos postos de trabalho. A notícia é tão boa que vale a pena repetir: entre janeiro de 2011 e abril deste ano de 2013, o Brasil criou 4,139 milhões de empregos com carteira assinada. O número é extraordinário e a sua importância fica ainda maior quando comparamos a nossa situação com a dos países desenvolvidos, em especial os países da Europa, onde o desemprego, Luciano, tem crescido para níveis estratosféricos. Para nós, Luciano, esse aumento do número de vagas de trabalho é importantíssimo, porque um dos objetivos estratégicos do meu governo é manter o emprego em crescimento. Mais emprego e salário em expansão são os fatores essenciais para a diminuição da desigualdade no nosso país.
Apresentador: Presidenta, quais setores estão gerando mais emprego no Brasil?Presidenta: Olha, Luciano, o setor de serviços foi o responsável pela geração de quase metade desses 4,139 milhões de empregos novos gerados no meu governo. Esse aumento do emprego no setor de serviços acontece nos países cujo crescimento eleva o nível de vida da sua população, se traduzindo em um aumento e na diversificação do consumo, Luciano. A população modifica o seu padrão de consumo, demanda mais serviços e de forma mais diversificada. O Brasil não é diferente disso. Só as áreas de saúde e educação foram responsáveis por 437 mil novas vagas. Ampliou-se muito também as oportunidades de trabalho no setor de serviços financeiros, devido à chamada bancarização da nossa população, ou seja, nossa população, que antes não usava banco, passou a usar banco. Também pela ampliação do comércio, diversificou-se o comércio no Brasil. Até no interior do Brasil, hoje, há demandas por bens e por serviços. E também a chamada tecnologia da informação, que se espalhou por todos os setores de atividade no país.
Apresentador: Presidenta, a indústria também está aumentando o emprego?Presidenta: Ah, Luciano, a indústria está, sim, aumentando. Só no meu governo foram criados 470 mil postos de trabalho na indústria. Esse crescimento do emprego está ocorrendo em várias atividades, como, por exemplo, a indústria têxtil, a indústria química, a indústria de alimentos e a indústria que produz, por exemplo, material de transporte. Se a indústria contrata novos trabalhadores, Luciano, é porque ela está aumentando a produção. E isso é importante para toda a economia, porque a indústria é capaz de movimentar todos os setores da economia, como comércio, os serviços e agricultura. Veja, por exemplo, a indústria de material de transporte.
Apresentador: O que esse setor produz, presidenta?Presidenta: Olha, Luciano, a indústria de material de transporte produz carros, caminhões, ônibus, vagões, locomotivas, motoniveladoras, retroescavadeiras e, obviamente, as autopeças decorrentes desses setores. É uma indústria que tem efeitos importantes sobre toda a economia e sobre a geração de empregos. Foi por isso que nós fizemos várias medidas para estimular esse setor. Por exemplo: diminuímos o IPI dos carros e dos caminhões, diminuímos os juros dos empréstimos para quem compra caminhões e ônibus, e também desoneramos a folha de pagamento das empresas de transporte coletivo.
Apresentador: E tem também as compras que o governo vem fazendo nessa indústria do transporte, não é, presidenta?Presidenta: Luciano, muito bem lembrado. Nós temos comprado, por exemplo, vagões e trens, ambulâncias para reforçar o Samu, motoniveladoras, retroescavadeiras e ônibus escolares para serem doados às prefeituras. Essas compras que o governo federal faz, Luciano, melhoram a vida da população e também ajudam a aquecer a produção da indústria e isso gera emprego, necessariamente. Para você ver, Luciano, como as compras do governo já estão ajudando a criar empregos nesse setor, vou te dar um exemplo: no ano passado, durante todo o ano, essa indústria criou 2.680 novos postos de trabalho. E agora, só nos quatro meses desse ano de 2013, essa indústria criou quase 20 mil novos empregos. Ou seja, Luciano, mais sete vezes do que todo o ano passado. Olha, Luciano, as compras governamentais também são importantes para estimular as micro e as pequenas empresas, aliás, um dos setores que mais gera empregos no Brasil. É bom lembrar, Luciano, que 21% dos bens e serviços adquiridos pelo governo federal em 2012, e eu estou falando aí, Luciano, de todos os bens e serviços, foram fornecidos pelos pequenos negócios, que geram um total de 14 milhões de empregos no Brasil.
Apresentador: Presidenta, agora conta para a gente como está a criação de vagas na construção civil, que é um setor que emprega muita gente.
Presidenta: Veja, Luciano, só no meu governo foram criados mais de 500 mil empregos na construção civil, e esse aumento também é, em parte, resultado dos investimentos privados e públicos que estão sendo feitos no nosso país. São investimentos para melhorar as estradas do Brasil, investimentos nos metrôs, nas obras de saneamento, nas novas usinas hidrelétricas e também, é claro, nesse projeto extraordinário que é a construção de casas e apartamentos do Minha Casa Minha Vida para as populações mais pobres do Brasil. Aliás, a criação de empregos é um lado muito importante do Minha Casa Minha Vida. Você sabe, não é, Luciano, que nós já entregamos 1,1 milhão de moradias e estamos construindo mais 1,3 milhão de casas pelo Brasil afora. E iremos contratar, até o final de 2014, mais 1 milhão de casas, de novas casas, novos apartamentos. Assim, estamos realizando o sonho da casa própria para milhões de famílias e, ao mesmo tempo, gerando emprego e renda para muitas outras.
Apresentador: Presidenta, é por tudo isso que o desemprego está diminuindo no Brasil?
Presidenta: Ah, Luciano, é sim. Para você ter uma ideia, a taxa de desemprego tem se mantido nos menores níveis da nossa história. Em março deste ano, por exemplo, a taxa de desemprego foi de 5,7% - a menor para os meses de março dos últimos 11 anos. Isso mostra, Luciano, que o Brasil vive hoje praticamente em pleno emprego e que o desemprego tende a se manter muito baixo.
Apresentador: Presidenta, é por tudo isso que o desemprego está diminuindo no Brasil?
Presidenta: Ah, Luciano, é sim. Para você ter uma ideia, a taxa de desemprego tem se mantido nos menores níveis da nossa história. Em março deste ano, por exemplo, a taxa de desemprego foi de 5,7% - a menor para os meses de março dos últimos 11 anos. Isso mostra, Luciano, que o Brasil vive hoje praticamente em pleno emprego e que o desemprego tende a se manter muito baixo.
Apresentador: E a geração de empregos ajuda a reduzir a pobreza e a desigualdade, não é, presidenta?Presidenta: Com certeza, Luciano. A crescente formalização do trabalho no Brasil, a valorização do salário mínimo, cujo poder de compra cresceu mais de 70% nos últimos dez anos, os 19,5 milhões de empregos gerados nesses dez anos mais a cobertura de políticas sociais de combate à pobreza, como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos, e tantas outras são os grandes responsáveis pela redução da desigualdade no Brasil, que nos orgulha muito perante a nós mesmos e perante ao mundo.
Apresentador: Presidenta, as notícias são boas, mas, infelizmente, o nosso tempo hoje chegou ao fim. Obrigado por mais esse Café.Presidenta: Obrigada, Luciano. E uma boa semana para você e um abraço para os nossos ouvintes.
Apresentador: Você que nos ouve pode acessar o Café com a Presidenta na internet, o endereço é www.cafe.ebc.com.br. Nós voltamos na próxima segunda-feira. Até lá.
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