O 1º de Maio – Dia Internacional do Trabalhador – foi tema de sessão solene na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (30). Deputados e convidados fizeram discurso destacando as conquistas e as reivindicações atuais dos trabalhadores. Parlamentares ligados à causa trabalhista reconhecem que há muito o que comemorar, mas também ainda há muito por fazer.
A redução da carga de trabalho semanal de 44 para 40 horas e o fim do fator previdenciário foram citados por todos os parlamentares como prioridades entre as muitas propostas que tramitam atualmente na Câmara propondo novos direitos aos trabalhadores.
“Amanhã, teremos que reafirmar a necessidade de, nessa quadra, do maior período de democracia que o Brasil vive após a Proclamação da República, nesse período em que os pobres e a maioria dos brasileiros têm alcançado as maiores vitórias da História da República, sedimentarmos alguns direitos que ainda estão por vir”, lembrou a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA-foto abaixo), a primeira a falar sobre a data, seguida de vários outros parlamentares do Partido.
Jô Moraes (PCdoB-MG), a segunda a saudar os trabalhadores, destacou as conquistas, como o rebaixamento do índice do desemprego, a valorização do salário mínimo e o aumento real de salários de 94% nos dissídios coletivos.
“Mas é evidente que nós temos ainda grandes desafios”, disse a parlamentar, lembrando que “esta Casa precisa se debruçar sobre a pauta que agrega a incorporação dos trabalhadores ao desenvolvimento. Nós teremos que apreciar e votar aqui a redução da jornada de trabalho sem redução de salário”.
A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) confirmou as palavras das duas companheiras de Partido que a antecederam no microfone.
Segundo as deputadas comunistas – a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) também discursou saudando os trabalhadores – a Câmara também deve votar o fim do fator previdenciário, igualdade salarial entre homens e mulheres, direitos integrais dos terceirizados e dos servidores públicos.
Maior participação
O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) foi quem falou em nome do Partido na sessão solene, quando relembrou que há 127 anos os trabalhadores pagaram preço elevado lutando por redução da jornada de trabalho, em referência ao fato que deu origem a data.
Em 1886, na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas. A manifestação foi repelida com violência pela polícia. Oito operários morreram nos embates; muitos trabalhadores foram presos e alguns foram enforcados depois de um julgamento injusto, em que foram acusados de liderar as manifestações que tiveram início no dia 1º de maio.
Daniel Almeida também lembrou que há 70 anos foi criada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) “que se mantém de pé, apesar dos ataques; e que precisa ser atualizada, mas não para subtrair direitos dos trabalhadores, mas para ampliar a participação na sua produção. A produtividade do trabalho eleva-se a cada dia e os trabalhadores precisam ter direito a essa riqueza que é gerada”, disse o parlamentar.
“Se a produtividade se eleva, se a tecnologia nos permite avançar no resultado, nós podemos, sem dúvida alguma, partilhar esse resultado reduzindo a jornada de trabalho, assegurando aos trabalhadores mais tempo para seu aperfeiçoamento cultural, para sua atividade de convivência familiar”, avaliou Jô Moraes.
FONTE: www.vermelho.org.br
A redução da carga de trabalho semanal de 44 para 40 horas e o fim do fator previdenciário foram citados por todos os parlamentares como prioridades entre as muitas propostas que tramitam atualmente na Câmara propondo novos direitos aos trabalhadores.
“Amanhã, teremos que reafirmar a necessidade de, nessa quadra, do maior período de democracia que o Brasil vive após a Proclamação da República, nesse período em que os pobres e a maioria dos brasileiros têm alcançado as maiores vitórias da História da República, sedimentarmos alguns direitos que ainda estão por vir”, lembrou a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA-foto abaixo), a primeira a falar sobre a data, seguida de vários outros parlamentares do Partido.
Jô Moraes (PCdoB-MG), a segunda a saudar os trabalhadores, destacou as conquistas, como o rebaixamento do índice do desemprego, a valorização do salário mínimo e o aumento real de salários de 94% nos dissídios coletivos.
“Mas é evidente que nós temos ainda grandes desafios”, disse a parlamentar, lembrando que “esta Casa precisa se debruçar sobre a pauta que agrega a incorporação dos trabalhadores ao desenvolvimento. Nós teremos que apreciar e votar aqui a redução da jornada de trabalho sem redução de salário”.
A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) confirmou as palavras das duas companheiras de Partido que a antecederam no microfone.
Segundo as deputadas comunistas – a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) também discursou saudando os trabalhadores – a Câmara também deve votar o fim do fator previdenciário, igualdade salarial entre homens e mulheres, direitos integrais dos terceirizados e dos servidores públicos.
Maior participação
O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) foi quem falou em nome do Partido na sessão solene, quando relembrou que há 127 anos os trabalhadores pagaram preço elevado lutando por redução da jornada de trabalho, em referência ao fato que deu origem a data.
Em 1886, na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas. A manifestação foi repelida com violência pela polícia. Oito operários morreram nos embates; muitos trabalhadores foram presos e alguns foram enforcados depois de um julgamento injusto, em que foram acusados de liderar as manifestações que tiveram início no dia 1º de maio.
Daniel Almeida também lembrou que há 70 anos foi criada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) “que se mantém de pé, apesar dos ataques; e que precisa ser atualizada, mas não para subtrair direitos dos trabalhadores, mas para ampliar a participação na sua produção. A produtividade do trabalho eleva-se a cada dia e os trabalhadores precisam ter direito a essa riqueza que é gerada”, disse o parlamentar.
“Se a produtividade se eleva, se a tecnologia nos permite avançar no resultado, nós podemos, sem dúvida alguma, partilhar esse resultado reduzindo a jornada de trabalho, assegurando aos trabalhadores mais tempo para seu aperfeiçoamento cultural, para sua atividade de convivência familiar”, avaliou Jô Moraes.
FONTE: www.vermelho.org.br
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