A instabilidade da economia mundial é sentida no Brasil com consequências graves para a classe trabalhadora.
Muito embora o governo brasileiro esteja atento ao que passa
na economia global, especialmente na Europa e Estados Unidos, com consequência
para o resto do mundo, tomando medidas pontuais, tentando reduzir o impacto da
recessão no Brasil, o fato é que ameniza, mas não resolve.
A expectativa de crescimento do PIB brasileiro vem caindo nas
últimas pesquisas para um crescimento em torno de 2% ao ano.
As medidas de redução de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) no setor
automotivo não assegura sequer o emprego dos trabalhadores neste setor. A
General Motors Company, nos últimos dias, concedeu férias remuneradas a
milhares de funcionários e ameaça fechar a fábrica em São José dos Campos, etc.
O setor moveleiro também não vem passando por um de seus
melhores momentos, mesmo sendo um dos setores que recebeu incentivos fiscais do
Governo Federal. Esse cenário se dá exatamente no momento em que se inicia a
preparação da nossa Campanha Salarial.
E aí? O que fazer? Quais as alternativas, companheiros e
companheiras?
Ao longo do tempo como trabalhador e como dirigente
sindical, já passamos por muitas crises econômicas, seja nacional ou
internacional, como é o caso agora.
Por outro lado, os trabalhadores melhores organizados sempre
buscaram, através da unidade de ações alternativas, para superar essas crises.
A categoria dos Marceneiros de São Paulo é conhecida
historicamente pela tradição de lutas em qualquer que seja o momento, não
abrindo mão de suas conquistas, lotando assembleias no sindicato quando
convocada pela diretoria, nas portas das fábricas e nas ruas.
Eu penso que é chegada a hora de uma nova batalha dos
Marceneiros de São Paulo, para fazer valer seus direitos e avançar para novas
conquistas.
A diretoria confia mais uma vez na capacidade da categoria
de se articular e fazer uma Campanha Salarial forte, garantindo nossas conquistas
e lutar por dias melhores.
Com luta, venceremos!
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