Neste 6 de agosto a União Brasileira de Mulheres (UBM) completa 25 anos de sua fundação, a data que representa a trajetória de lutas em defesa dos direitos das mulheres, será amplamente comemorada em todo o país.
Na opinião da secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, Raimunda Gomes, o aniversário de um quarto de século da entidade consolida as conquistas das mulheres que hoje ocupam diversos espaços, ela também lembrou dos sete anos da Lei Maria da Penha, que serve de exemplo para o mundo.
Doquinha felicitou a UBM e alertou que ainda faltam muitas demandas para serem atendidas “Queremos uma reforma política onde as mulheres tenham mais espaço, também o fim do fator previdenciário, pois quem sofre as maiores consequencias são as mulheres”, afirmou.
Por sua vez, a coordenadora nacional da UBM, Elza Maria, analisa que, em 25 anos, a UBM foi grande protagonista em momentos importantes na história do feminismo e da política brasileira. Levantando a bandeira da entidade, mulheres de todo o país vêm escrevendo capítulos marcados por conquistas que culminaram com avanços nas políticas de gênero do país.
“Estas conquistas estão consignadas na eleição do primeiro presidente operário e de uma mulher de esquerda para o comando do principal posto da República. Podemos dizer que nos últimos dez anos a mulher brasileira obteve avanços em sua busca por igualdade, que devem ser creditados à persistência de luta das mulheres, de seus movimentos feministas, declarou Elza.
Comemorações
Para celebrar a data estão previstas atividades no Congresso Nacional, além de um jantar nacional, organizado pela entidade, para todas as ubmistas na cidade de São Paulo que ocorrerá no dia 26 de agosto. Também estão programados para todo o mês de agosto atos em todas as UBM’s estaduais. Estão previstas realizações de sessões solenes em Câmaras de Vereadores ou em Assembleias Legislativas, participação em debates de Rádios e TVs, panfletagem nas ruas, dentre outros.
Trajetória de vitórias
A UBM nasceu em 1988 no vitorioso e vigoroso Congresso ocorrido em Salvador (BA) que contou com a participação de 1200 mulheres. Estas deixaram na memória para os dias atuais a necessidade de prosseguir a luta por um país de mulheres e homens livres. O histórico construído ao longo desses anos não é apenas em defesa das mulheres, mas de solidariedade às grandes lutas da sociedade contemporânea tais como a redemocratização o país, a defesa intransigente dos direitos dos afrodescendentes, dos trabalhadores rurais, dos LGBT’s (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), dos idosos, dos indígenas, dentre outras muitas bandeiras. “O resultado dessa atuação é um reconhecimento, em nível nacional, de que a UBM é uma das maiores entidades ligadas à defesa dos direitos das mulheres no nosso país”, finaliza Elza.
FONTE: CTB