segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Jornada de 40 horas semanais: 229 deputados a favor, 116 contra

Vale deputado jornada
Levantamento do G1 ouviu parlamentares sobre 513 temas polêmicos. Dos 513 políticos que farão parte da nova Câmara, 414 responderam.
Pelo menos 44% dos deputados que farão parte do próximo Congresso apoiam a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais sem diminuição de salário, bandeira histórica do movimento sindical, segundo o G1.
À pergunta "É a favor da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salário?", 229 disseram "sim", 116, "não", e 69 não souberam responder, totalizando 414 dos 513 deputados que farão parte da nova legislatura, que começa no dia 1º de fevereiro, Veja gráfico ao lado.
O levantamento do G1 ouviu opiniões a respeito de 13 temas polêmicos. Os resultados serão divulgados. A reportagem conseguiu contato com 446 dos 513 futuros deputados. Desses 446, 414 responderam ao questionário e 32 não quiseram responder. Outros 67, mesmo procurados por telefone ou por intermédio das assessorias durante semanas consecutivas, não deram resposta – positiva ou negativa.

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Agora só depende de nós. Com essa descoberta o movimento sindical precisa fazer a sua parte. Não podemos ficar de braços cruzados esperando que estes deputados inicie o debate.
O Movimento Sindical precisa pauta a redução da jornada, temos que visitar todos os deputados, precisamos colocar o bloco na rua pela redução da carga horáris sem redução de Salário.
Acho que está na hora de fazermos uma nova "Marcha dos 100 mil" temos que prescionar os parlamentares para votar a redução da jornada.

Vamos a luta!!!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

CONSTRUÇÃO EM ALTA, PATRÃO LUCRANDO E SALÁRIO EM BAIXA

Os patrões da Construção Civil não têm nenhuma vergonha de apresentar em uma mesa de negociação uma proposta de reajuste salarial de 5%. O setor da construção foi o que mais lucrou nos últimos anos. Mas não esquecem aquela velha desculpa de todos os anos de que não teve lucros ou que os lucros foram poucos.
Os empresários da Construção e do Mobiliário querem lucros fabulosos, enquanto que os operários que laboram dia-a-dia sobram apenas o farelo do gigantesco bolo de lucros.
Os trabalhadores do ramo da construção no Estado do Maranhão amanheceram com suas atividades paralisadas em busca de reajuste salarial.
Enquanto que os da Bahia, representados pelo SINTRACOM/BA, realizaram uma representativa assembléia hoje (28/01) e decidiram estado de greve. Caso os patrões não apresentem no próximo dia 03/02, ocasião em que será realizada nova rodada de negociação na SRTE, propostas próximo da realidade, os operários poderão entrar em greve por tempo indeterminado.
Nos dois casos, os trabalhadores estão em campanha salarial, depois de doze meses sem reajuste salarial. Os operários reivindicam reajuste salarial de 18,7%; qualificação profissional; contrato de experiência com limite máximo de 30 dias; reconhecimento de novas funções e quando houver horas extras, fornecimento de lanche na primeira hora e janta a partir de duas horas extras, servidos sempre na primeira hora de trabalho extraordinário; garantia de estabilidade com o cumprimento das leis relacionadas às trabalhadoras gestantes; depósito da quantia líquida da rescisão dentro do prazo estabelecido no artigo 477 da CLT, e a homologação não ocorrer até o segundo dia posterior ao depósito, e multa caso haja atraso; além da garantia dos direitos já adquiridos e que constam da Convenção Coletiva.
É o mínimo que se pode ter para continuar trabalhando no Ramo da Construção, não é por menos que os jovens não querem ingressar no setor da construção. Com patrões gananciosos, lucrando alto e sem pagar salário digno, quem vai estudar para ingressar na construção?
A imprensa, fazendo quórum como as construtoras vivem a todo instante lerdeando que não existe mão de obra qualificada no setor da construção civil, mas ficam perguntas para quem concorda com essa tese. Quem deve investir na qualificação para que seus produtos sejam de qualidade? Quem buscará qualificação para receber baixos salários? E a segurança no trabalho existe?
Queremos qualificação sim, mas queremos também ser reconhecido, valorizado e bem remunerado pelos nossos serviços.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Brasil teve em 2010 a menor taxa de desemprego da série histórica

"Retransmito matéria da Agencia Brasil para o conhecimento de todos, esperamos que a Presidente Dilma dê prosseguimento a esta onda de crescimento que o país viveu"

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
A taxa de desemprego média no Brasil em 2010 foi de 6,7%, a menor da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2002. Segundo o órgão, o contingente de desocupados foi de 1,6 milhão de pessoas, em média, no ano passado.
Em 2009, a taxa havia ficado em 8,1%. O dado foi divulgado hoje (27) pelo IBGE. Já as pessoas ocupadas somaram 22 milhões, 3,5% a mais do que em 2009.
O número de pessoas com carteira assinada no setor privado também atingiu um recorde no ano passado. Foram 10,2 milhões de pessoas, em média, em 2010, ou seja 46,3% do total de pessoas ocupadas. Em 2009, a proporção era de 44,7%.
O rendimento médio real dos trabalhadores em 2010 foi o maior desde 2003: R$ 1.490,61. O ganho foi de 3,8% em relação a 2009 e de 19,0% em relação a 2003.
Levando em consideração apenas o mês de dezembro de 2010, a taxa de desemprego foi de 5,3%, com um contingente de desocupados de 1,3 milhão de pessoas. O rendimento médio foi de R$ 1.515,10.
Edição: Talita Cavalcante

Salário mínimo: o outro lado da moeda - Escrito por Wagner Gomes


" Retransmito aos companheiros matéria do Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, publicado no portal da CTB"

O governo da presidente Dilma Rousseff convive em seus primeiros dias com duas “verdades” que soam como absolutas, embora uma delas esteja muito distante dessa definição. A primeira mostra que é preciso cortar os gastos públicos, como forma de se conter a inflação e colocar as contas do governo federal nos eixos; a outra evoca o fato de que a política de valorização do salário mínimo foi uma das responsáveis pelo bom momento econômico vivido pelo Brasil, a despeito da crise internacional que ainda assombra diversos países.

Diante de tais “dogmas”, como deveria agir o governo recém-instalado no Palácio do Planalto para definir o valor do salário mínimo para 2011? Por que interromper a política iniciada durante o governo Lula? Por que a falta de diálogo com a classe trabalhadora em torno dessa questão?

A imprensa vem noticiando nos últimos dias que as centrais sindicais têm sido muito duras com o novo governo, mas não é esse o ponto crucial do debate. O fato é que a proposta de reajuste para R$ 545,00 está na contramão daquilo que foi colocado em prática – com sucesso – nos últimos anos. É frustrante acompanhar o ressurgimento da tese de que os salários deterioram as contas públicas, especialmente porque esse ideário não fez parte do programa com o qual a presidente Dilma foi eleita – ao contrário, fazia parte do discurso da oposição.

Estudos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) demonstram que 47 milhões de pessoas são diretamente beneficiadas pelo aumento do salário mínimo. É nesse universo que está um dos principais pilares de sustentação do crescimento da economia brasileira, responsável pelas excelentes perspectivas para o curto, médio e longo prazos do país.

Setores do governo argumentam que o reajuste para R$ 545,00 corresponde ao valor acordado com as centrais sindicais, a partir da fórmula que utiliza a variação do Produto Interno Bruto e a inflação anual. Esse é um viés bastante discutível, pois não é essa a expectativa criada por um governo comprometido com o desenvolvimento do país. O PIB negativo de 2009 foi um ponto fora da curva, que não pode servir de pretexto para interromper o ciclo de crescimento real dos salários.

Essa discussão não pode ser encerrada por meio de uma Medida Provisória, conforme demonstra a equipe econômica do novo governo. É preciso mais diálogo com a sociedade e com os movimentos sociais em geral. Se as centrais sindicais hoje pressionam por um reajuste maior do salário mínimo, isso é mero reflexo do que anseia a classe trabalhadora do país, setor que apoiou em massa a continuidade do projeto iniciado pelo presidente Lula e viu em Dilma Rousseff a líder ideal para conduzir o Brasil a um novo patamar de desenvolvimento.
 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

FSM denuncia à OIT arbitrária prisão de dirigente sindical na Colômbia

"Retransmito texto da Federação Sindical Mundial e ao mesmo tempo mim solidarizo com a dirigente sindical, que foi pressa arbitrariamente na Colombia"
 
Na segunda-feira (17 de janeiro), foi detida na Colombia, a companheira dirigente sindical Aracely Cañaveral Velez, membro da Equipe FSM na Colômbia, coordenadora da Nova Escola Operária e Popular “NEPO” e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Informais. A companheira Aracely tem se destacado por ser uma incansável lutadora da causa operária e popular, assim como contra as injustiças patronais e do regime oligárquico nacional.
Aracely foi deslocada na madrugada do dia seguinte para a cidade de Cartagena e conduzida a um centro carcerário acusada de “narcotráfico, agravada conspiração e rebelião”, segundo nos tem manifestado os advogados de sua defesa. Imputam todas essas acusações com a finalidade de lhe fazer pagar sua valorosa luta de oposição ao sistema de repressão, exploração e opressão capitalista.
Esta detenção injusta se soma a outras capturas arbitrárias de defensores dos direitos humanos. É conhecido que a atividade sindical e de direitos humanos na Colômbia, pode ser castigada com a pena de morte ou a judiciliazação, sendo condenado a pagar longos anos de prisão como parte da estratégia da luta “antiterrorista” que desenvolve o capital contra os trabalhadores.
A FSM exige que se ponha imediatamente em liberdade a companheira Aracely e se retirem as falsas acusações. Exigimos que se coloque fim a esta perseguição.
Reivindicamos que se garanta o exercício pleno da atividade sindical, deixando em liberdade nossos companheiros detidos e castigar os verdadeiros delinquentes que causam traições e crimes impunes a sindicalistas, que tanto sofrimento tem causado aos trabalhadores e suas famílias na Colômbia.

O Secretariado da FSM
Atenas
20 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Alta forte do emprego faz massa salarial subir 7,6%

"Retransmito matéria do portal do DEPACOM, para o conhecimentos de todos"

A forte geração de empregos com carteira assinada nos últimos anos, que culminou com a geração de 2,5 milhões de vagas no ano passado, combinada com a ampliação nos rendimentos reais levou a massa salarial real a acumular no ano passado o quinto ano consecutivo de avanço expressivo - salto de 7,6% entre 2009 e 2010. O aumento leva em conta o estoque de emprego registrado nas pesquisas do Ministério do Trabalho e o rendimento médio real por trabalhador no setor privado, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A reportagem é de João Villaverde e Luciana Otoni
O mercado de trabalho poderia ter registrado saldo de um milhão de vagas a mais não fosse a precária qualificação da mão de obra. A estimativa, feita por técnicos do Ministério do Trabalho, foi revelada pelo ministro Carlos Lupi em entrevista ao Valor. Para Lupi, que aposta em novo recorde no Caged neste ano - saldo de três milhões de empregos - o grande desafio do país está em ampliar a qualificação dos trabalhadores.

Os gastos do governo federal, por meio de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), com programas de qualificação foram 73% menores sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) na comparação com os gastos feitos durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), quando, porém, o saldo de empregos formais foi 150% inferior. Segundo o ministro, os dados "levam em conta apenas os gastos do Codefat". Ele disse que o Ministério implementa gastos mais elevados, mas o não soube informar quanto foi gasto em qualificação durante os últimos anos.

A alta no emprego em 2010 contou com uma manobra contábil do Ministério do Trabalho, que ontem divulgou números "inflados" de geração de vagas no ano passado ao incorporar no resultado final as informações dadas pelas empresas fora da data oficial de coleta (dia 6 do mês subsequente). De janeiro a novembro, um saldo de 387 mil registros foi feito fora da data limite. Em outros anos, o governo nunca incorporou esse registro fora de data nas estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O ministério, tradicionalmente, faz essa correção na divulgação da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Desta vez, eles foram antecipados e permitiram atingir a meta, lançada por Lupi no início de 2010, de gerar 2,5 milhões de empregos formais. Junto com essa "mudança", o governo, também pela primeira vez, não liberou todos os dados do Caged no seu site até às 21 horas de ontem.

Sem considerar o adiantamento excepcional de empregos, o saldo de empregos formais em 2010 foi de 2,1 milhões, dado que considera o corte de 407,5 mil postos de trabalho em dezembro.

Com o corte de 153 mil vagas em dezembro, a indústria de transformação fechou o ano com saldo de 536 mil postos de trabalho formais, representando 21,3% do total de empregos gerados no ano - resultado superior ao de 2008 e 2009, quando o setor sofria os reveses da crise mundial. No entanto, o desempenho tímido do setor, que costuma pagar salários maiores, não atrapalhou o salto da massa salarial no ano passado. Mesmo desconsiderando os rendimentos de militares e do funcionalismo, o rendimento médio real no setor privado pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) em sete capitais aumentou 1,4% entre janeiro e novembro, enquanto o emprego formal cresceu 6,1% em 2010 (pelo Caged).

Os principais empregadores, comércio e serviços, também apresentaram saldo negativo em dezembro, de 14 mil e 75 mil, respectivamente, mas registraram expressivo resultado em 2010. Enquanto o varejo terminou o ano com 601,8 mil mais comerciantes, o setor de serviços registrou saldo de um milhão de trabalhadores. Já o setor de construção civil registrou fechamento líquido de 80 mil vagas no mês passado - no ano, o saldo foi de 329,1 mil empregos formais.
O ministro do Trabalho espera ter aprovado ainda neste ano, pelo Congresso, um projeto que prevê a vinculação do seguro-desemprego à frequentação de um curso de qualificação. "A frequência será fiscalizada pelo Ministério, que também zelará pela qualidade dos cursos", diz Lupi.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Roberto Maia vê crise séria na Prefeitura de Salvador e defende intervenção de Wagner

"Reproduzo abaixo matéria do portal www.politicahoje.com.br para abaixo tecer alguns comentários:"
Em entrevista à Tribuna da Bahia na edição desta segunda-feira (17), o presidente da União dos Municípios da Bahia e prefeito de bom Jesus da Lapa, Roberto Maia (PMDB), fez uma análise de sua gestão à frente da entidade e avaliou a Prefeitura de Salvador sob administração de João Henrique, seu correligionário. Para Roberto Maia, JH enfrenta problemas muito sérios.
“O prefeito João Henrique tem cometido vários equívocos. Ele tinha um secretariado estável. Hoje ele tem uma prefeitura onde se discute o secretariado a cada dia e a qualquer hora. Isso não está correto. Portanto, eu reconheço o problema de Salvador, mas problema de gestão, na Prefeitura de Salvador, realmente, existe”, pontuou Roberto Maia.
Depois de fazer um panorama da gestão de seu correligionário, o presidente da UPB entende que o governo do Estado deve fazer uma intervenção séria para ajudar o prefeito João Henrique a tirar Salvador da crise.
“A cidade precisa de uma atenção especial, principalmente do governo do Estado. Mais uma vez eu volto a dizer, porque o governo do Estado tem responsabilidade, sim, com Salvador. Tenho certeza de que o governador Jaques Wagner, por ser um homem responsável, vai buscar, o mais rápido possível, uma parceria forte para que a gente possa minimizar os problemas de Salvador”, disse Roberto Maia em outro trecho da entrevista.

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Ora, se o Sr, Roberto Maia declara em sua entrevista que o Prefeito João Henrique cometem equívocos, ninguém poderá salvar a prefeitura de Salvador. Aliás o PMDB é responsável ou IRRESPONSÁVEL pela incompetência do prefeito. Assim fica muito fácil, indicar pessoas sem competência para administrar uma cidade com a dimensão de Salvador e no meio do mandato cair fora e jogar a responsabilidade de salvar a administração nas costas do Governador do Estado ou da Presidenta da República.
Acho até que o Governador Jaques Wagner, que tem o coração limpo e não guarda mágoas, deva ajudar mesmo. Afinal, a população de Salvador não pode sofrer as consequencias de um incompetente, mas o prefeito terá que renunciar ao cargo.
Está na hora de Jão Henqrique desocupar o Palácio Tomé de Souza.
Sr. Roberto Maia nossa Salvador tem problemas e sabemos disso, mas crise não. A crise está na administração e o senhor é tão culpado quanto o Sr. João Henrique.
Nossa Salvador não tem comando, isso sim. Aí vai uma sugestão se mim permitem, peguem seu banquinho e saiam de fininho. Nós soteropolitanos não mereçemos uma administração desastrosa quanto essa. Acho que nem no triste período em que Fernando José governou a cidade, tivemos problemas quanto os que estamos atravessando agora.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Segundo IPEA, pobres perdem menos tempo no trajeto para o trabalho

Reproduzo matéria do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

 
O Ipea lançou nesta terça-feira (14), em seu auditório em Brasília, os Comunicados nº 71, 72 e 73, respectivamente sobre desigualdade regional, massa salarial e mobilidade urbana. Participaram da mesa o moderador e técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, Bolívar Pêgo Filho, e os técnicos de planejamento e pesquisa Miguel Matteo, Waldery Rodrigues Júnior e Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, que conduziram as análises dos comunicados.
“Pessoas pobres gastam menos tempo de casa para o trabalho que pessoas ricas, pois o raio de ação é limitado. Quanto mais renda, mais aumenta o tempo”, disse o técnico de planejamento e pesquisa Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho na apresentação do Comunicado nº 73 - Mobilidade urbana e posse de veículos: análise da PNAD 2009. Ele acrescentou, porém, que a parcela da população incluída nos 10% de maior renda também perde menos tempo nos deslocamentos casa-trabalho (35 minutos em média).
No estudo, 47% da população possuem algum meio de transporte individual. Para o técnico Carlos Henrique, o número de veículos nas ruas irá aumentar, e para tanto serão necessárias políticas públicas compatíveis. O estudo também revela o tempo gasto pela população no caminho casa-trabalho independentemente da modalidade de transporte, como esse tempo varia de acordo com o nível social, além de dados sobre mobilidade pública nas áreas rural e urbana.
O Comunicado nº 71, intitulado As análises de desigualdade regional recente: uma nota a partir de dados estaduais mostra as tendências gerais brasileiras na análise das contas regionais do IBGE entre 1995 a 2008, com base no índice de Theil e na comparação internacional. Segundo o estudo, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste obtiveram menos 10% a menos 30% de nível de desigualdade em relação às taxas de crescimento do PIB per capita nacional por unidade federativa. Já as regiões Norte e Nordeste chegam a números positivos de 70% de desigualdade. “É importante destacar que a região Centro-Oeste só mantém os quase menos 30% do nível de desigualdade com a agregação do Distrito Federal. Sem o DF, a região muda de quadro”, ressalta o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Miguel Matteo.
O Comunicado nº 72, sobre a Análise regionalizada da massa salarial com uso da PME-IBGE, destacou os estados com maior e menor representatividade salarial do mês de setembro de 2010. São Paulo tem a maior representação, e Recife a menor. O estudo busca metas socioeconômicas sobre o mercado de trabalho nacional, além de informações sociodemográficas, classificando segundo variáveis de gênero, raça, educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social. O técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Waldery Rodrigues Junior disse que a PME é um ponto de referência. “O que fizemos foi dar destaque ao mercado de trabalho. Um corte analisado em oito eixos e classificações.”

Situação financeira melhorou para quase 80% das famílias


Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que 77% das famílias brasileiras afirmaram, em dezembro, que estavam melhor financeiramente do que um ano antes, enquanto 19,8% sentiam-se em situação pior. O estudo foi realizado em 3.810 domicílios, em 214 municípios de todas as unidades federativas.

As regiões Centro-Oeste e Norte registraram a maior proporção de famílias que acreditam ter melhorado a sua condição financeira (82,1% e 80,3%, respectivamente), seguidas pelo Nordeste (79,4%). No Sul e Sudeste, a proporção de famílias otimistas é levemente inferior (70,6% e 76%, respectivamente).

A pesquisa revela ainda que 81% das famílias brasileiras acreditam que estarão em melhores condições financeiras daqui a um ano, enquanto 8,2% projetam estar em situação pior.

As expectativas otimistas do conjunto das famílias brasileiras pesquisadas são mais pronunciadas por aquelas com rendimento entre cinco e dez salários mínimos e com ensino médio (completo ou incompleto).

O técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Sandro Carvalho, lembrou que as decisões de investimentos no país se baseiam no nível de confiança do consumidor e que o monitoramento feito pelo órgão tem como objetivo produzir sinalizadores sobre a decisão de gastos das famílias.

“Houve uma melhora. Pela primeira vez, mais da metade das famílias declarou não ter nenhuma dívida e a proporção de endividados diminuiu", destacou ele.

Ainda existe pessoas que insistem em negar o avanço que o Brasil vem tendo desde do primeiro mandato de Lula.

Veja o que escreveu o teólogo Leonardo Bofff:

Achei que deveria reproduzir este texto para análise é conhecimento de todos.
Ainda bem que existe pessoas que fazem a diferença.
Boa leitura a todos.

O preço de não escutar a natureza
O cataclisma ambiental, social e humano que se abateu sobre as três cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na segunda semana de janeiro, com centenas de mortos, destruição de regiões inteiras e um incomensurável sofrimento dos que perderam familiares, casas e todos os haveres tem como causa mais imediata as chuvas torrenciais, próprias do verão, a configuração geofísica das montanhas, com pouca capa de solo sobre o qual cresce exuberante floresta subtropical, assentada sobre imensas rochas lisas que por causa da infiltração das águas e o peso da vegetação provocam frequentemente deslizamentos fatais.

Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que destribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora.

A causa principal deriva do modo como costumamos tratar a natureza. Ela é generosa para conosco pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrario, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.

Pior ainda: nós não conhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos lugares no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as montanhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que ai viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e construtores.

Somos, em grande parte, ainda devedores do espírito científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela, a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas magníficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela Terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam.

Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água. Chico Mendes com quem participei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passagem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos porcos selvagens. Nós desaprendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas camadas de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.

No caso das cidades serranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer desmoronamentos de encostas. Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os eventos extremos mais freqüentes e mais densos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não escutamos a mensagem que eles nos enviam que é: não construir casas nas encostas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes e outro maior que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e morar.

Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da mata atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser de cada encosta, de cada vale e de cada rio.

Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário teremos que contar com tragédias fatais evitáveis.
Ufa, que sabedoria!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Consternação, tristeza e perplexidade!!!

Nós brasileiros distantes dos acontecimentos no Rio de Janeiro, estamos consternados, tristes e perplexos. Consternados pelas mortes das pessoas naquele episódio provocado pelas chuvas, tristes pelos meios de comunicação que mostrar a todo instante a mesma cena, se aproveitando da dor dos desabrigados e das pessoas que perderam entes queridos.
Perplexos pela atenção muito tímida dos poderes públicos.
Em um situação como esta, deve-se deixar qualquer tipo de burocrácia de lado, deve-se agir de imediato, é preciso deixar o palitó de lado e vestir a camisa da solidariedade.
Esperamos que os poderes públicos (municipal, estadual, federal, judiciario, legislativo, MP etc) deixem de lado as arrogancias de defender ou só meter o bico na suas esferas. Esperamos que haja união e todos arregassem as mangas para socorrer quem de fato precisa de ajuda, de afeto e de carinho.
O que mim motivou a tecer esses comentários, foi nada mais nada menos o sentimento que tive e tenho, como imagino que existe milhões de brasileiros, de impotência para ajudar. Enviar um agasálio, depositar um quantia em dinheiro ou sei lá o que. É muito pouco diante da dor daquelas pessoas. Mas enquanto os poderes constituídos não se reunem para definir ajuda, precisamos enviar a nossa contribição e podermos fazer a nossa parte.
"Deus cuida daquele povo, como o senhor cuida de todos nós"

UMA DECISÃO SÁBIA

Li atentamente a reportagem sobre a desistência do Deputado Aldo Rebelo de se candidatar a presidente da Câmara Federal. Na minha terra tem um ditado que diz "Jacaré que vacila, vira bolsa de madame" Infelismente no Congresso Nacional não se elege o presidente por competência, mas  sim, pelo partido que ele pertençe ou porque ele tem influência sobre uma quantidade de deputados.

A decisão ao meu ver, além de sábia demonstra maturidade e humildade, coisa que falta na maioria dos politicos no nosso país. Concorrer por concorrer? manter uma candidatura apenas para fortalecer os adversários políticos?

Parabéns Aldo, sua atitude nos enche de orgulho.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

RESOLUÇÕES APROVADAS NO SEMINÁRIO ESTADUAL DA FETRACOM/BA:

O Seminário Estadual da FETRACOM/BA debateu a conjuntura política atual, a Campanha Salarial do setor da Construção Civil, cujo debatedora foi Nádia (Técnica do DIEESE) que apresentou para os diretores da Federação dados importantes que serão usados na mesa de negociação.
Paralelo ao Seminário aconteceu uma manifestação na Obra da Cardoso Construções em razão da demissão do dirigente do recém criado SINTRACOM/SUDOESTE.
O Seminário foi realizado na Cidade de Guanambi nos dias 06, 07 e 08/01/2011. Veja abaixo a resolução aprovada :

PRESIDÊNCIA:
·         Organizar uma greve no setor da embasa;
·         Planejar ações locais com a participação dos dirigentes da Federação toda vez que a FETRACOM/BA realizar atividade no interior do estado;
·         Realizar até o final de 2011 um congresso extraordiário, para adequar o estatuto conforme acordo de representatividade assinado entre sindicatos filiados;
·         Confeccionar 500 camisas com a marca da campanha salarial para distribuir entre as entidades em campanha salarial em janeiro;
·         A FETRACOM/BA disponibilizará a marca da Campanha Salarial para as entidades confeccionar suas camisas e cartazes;
·         Realizar uma plenária após a Campanha Salarial para debater com os sindicatos, a migração das empresas para o interior;

SECRETARIA GERAL:
·         O Secretário Geral deverá continuar o plantão na sede da FETRACOM/BA;
·         Cumprir calendário das reuniões ordinárias (março, maio, agosto e novembro);
·         Realizar as reuniões extraordinárias conforme o Estatuto;
·         Palestra de orientação contábil para os presidentes e tesoureiros dos sindicatos (palestrante Barbosinha);

TESOURARIA:
·         Criar uma comissão para analisar o plano para os celulares, eleito os companheiros (Edson, Luis Carlos e Valdemir);
·         Só terão direito a celular os membros da executiva da FETRACOM/BA e com limite de gasto com as ligações, que deverá ser estabelecido pela diretoria;
·         A tesouraria da FETRACOM/BA continuará informando os balancetes trimestralmente aos sindicatos filiados;
·         Os sindicatos filiados deverão enviar a FETRACOM/BA, cópias dos boletos pagos e esta dará quitação anual;

2ª TESOURARIA:
·         A verba fixa quinzenal que deverá ficar a disposição do caixa passa a ser de R$ 300,00;
·         A FETRACOM/BA deverá garantir uma cesta natalina para as funcionárias e confraternização entre os diretores;

POLÍTICA SINDICAL:
·         Continuar fazendo o processo de mudanças nos códigos sindicais, desta vez para que a Caixa Econômica faça a inclusão no sistema de arrecadação;
·         Acompanhar e dar todo suporte para concretizar o Registro Sindical de acordo com a Portaria 186 do SINTRACOM-SUDOESTE, SINTRACOMA, SIND`RIO, SINTRACOMVC e SINTRACANES;
·         Apresentar até no máximo julho, uma proposta para os estatutos, principalmente no que se refere ao processo eleitoral dos sindicatos e a extensão dos mandatos para 04 (anos), bem como adequar ao acordo de representatividade;
·         Continuar com a Comissão Estadual de Acompanhamento dos problemas existentes nas entidades, composta por José Nivalto, Miraldo Vieira, Lucia Maia, Raimundo Brito, Edson Cruz, Lázaro Ferreira e Sonia Maria;
·         Continuar participando ativamente dos processos eleitorais, posse, congressos, seminários, greve e outras atividades, das entidades filiadas a FETRACOM/BA;
·         A FETRACOM deve disponibilizar um notebook para a Secretaria de Política Sindical;
·         Promover um debate sobre a agenda positiva do CONCLAT;

MULHER:
·         A Secretaria de Mulher deve participar efetivamente dos eventos em todas as áreas de poder: Municipal, Estadual, Federal e Internacional;
·         Participação dos cursos de formação, congressos, seminários, conferências e encontros específicos de mulher e conselhos diversos;
·         Participar de eventos especiais (08 de março – Dia Internacional de Mulher, 19 de março – Dia do Trabalhador da Construção, 20 de novembro – Dia da consciência negra e 25 de novembro – Dia do combate a violência contra a mulher;
·         Participar dos eventos de esportes e cultura, passeatas, vigílias e oficinas;
·         Criada a Comissão de Mulheres da FETRACOM/BA, composta por todas as entidades filiadas a Federação;
·         Incentivar os Sindicatos a realizar campanha de sindicalização entre as mulheres, campanha contra a violência a mulher e discriminação moral e sexual, dentro e fora do sindicato;
·         Incentivar os Sindicatos a desenvolver a campanha pela creche e pela assinatura da CTPS;

IMPRENSA:
·         Confecção e distribuição do Jornal da FETRACOM/BA, bimestralmente;
·         Contratar Camila como “free lance” em jornalismo, para atender as necessidades da Federação, inclusive o site;
·         Atualizar diariamente o site da FETRACOM/BA e enviar noticia aos diretores através dos e-mails;
·         Criar e-mails dos diretores com o domínio da FETRACOM/BA;

SAÚDE:
·         Realizar Seminário sobre o SESMET e PPP em abril de 2011;
·         Realizar Seminário de Saúde, Segurança e Amianto em julho 2011, deverá ser convidado os seguintes órgãos: MTE, MPT, CESAT e Previdência Social;

DELEGADO REPRESENTANTE:
·         O Delegado Representante deverá continuar participando das atividades atinentes a sua área de atuação.

FORMAÇÃO;
·         Fazer curso de formação e qualificação sindical para os dirigentes das entidades filiadas;
·         Curso de negociação coletiva, conjuntura econômica e legislação sindical;
·         Curso de comunicação e oratória;
·         Seminário sobre etnia, raça e gênero no mercado no ramo da construção e da madeira;
·         Atualizar a pesquisa já existente sobre o ramo da construção, que deverá ser rateada as despesas da pesquisa entre a FETRACOM/BA e os Sindicatos filiados;

PATRIMONIO:
·         Foi aprovado o projeto de divisórias das salas do Ed. Executivo;
·         Dar continuidade a reforma das salas da FETRACOM/BA, conforme o projeto já apresentado (Ed. Executivo).

POLÍTICA INTERNACIONAL:
·         Custear um curso de línguas (Espanhol e Inglês) para os diretores aptos a participar.


domingo, 2 de janeiro de 2011

Dilma assume a Presidência da República Federativa do Brasil

Presidenta Dilma Rousseff
O povo brasileiro amanheceu em festa, não simplesmente por ter chegado 2011, mas principalmente porque tomou posso na data de ontem (1º de janeiro de 2011), Dilma Rousseff, a primeira mulher a assumir o posto político mais alto do nosso país.
No Brasil ainda tem resquício da discriminação à mulher, imputada pelos coroneis que se quer permitiam que uma mulher andasse a sua frente, que não podeiam nem votar, entre outros absurdos.
Penso que nos homens mais modernos e inteligentes, embora alguns se apeguem aos absurdos dos coronéis, reconhecemos a competencia da mulher. Em sua posse nossa presidenta reafirma em seu primeiro discurso que irá atacar a miséria.
Temos certeza que a presidenta Dilma irá fazer isso e muito mais para o Brasil e os brasileiros, mas com sabedoria e os pés no chão, promete pão à mesa dos mais necessitados e todos nos queremos que nossos irmão tenham comida.
Confiamos na experiência da Ex-ministra Dilma, confiamos na competência da Mulher Dilma. E gostaria de deixar um recado para os machistas:
"O Brasil passa por transformações expressivas, dentre elas a de ser comandada por uma mulher e para aqueles que pensa que lugar de mulher é cuidando dos afazeres da casa, aí vai a comandante Dilma para enterrar de vez esse pensamento atrasado. Os machistas terão que recinhecer os avanços ou andar cabisbaixo.
Daqui a quatro anos todos iremos pedir Dilma de novo com o carinho do Povo".
Quero desejar a mim, aos meus familiares e aos brasileiros e brasileiras uma ótima presidenta.