terça-feira, 25 de janeiro de 2011

FSM denuncia à OIT arbitrária prisão de dirigente sindical na Colômbia

"Retransmito texto da Federação Sindical Mundial e ao mesmo tempo mim solidarizo com a dirigente sindical, que foi pressa arbitrariamente na Colombia"
 
Na segunda-feira (17 de janeiro), foi detida na Colombia, a companheira dirigente sindical Aracely Cañaveral Velez, membro da Equipe FSM na Colômbia, coordenadora da Nova Escola Operária e Popular “NEPO” e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Informais. A companheira Aracely tem se destacado por ser uma incansável lutadora da causa operária e popular, assim como contra as injustiças patronais e do regime oligárquico nacional.
Aracely foi deslocada na madrugada do dia seguinte para a cidade de Cartagena e conduzida a um centro carcerário acusada de “narcotráfico, agravada conspiração e rebelião”, segundo nos tem manifestado os advogados de sua defesa. Imputam todas essas acusações com a finalidade de lhe fazer pagar sua valorosa luta de oposição ao sistema de repressão, exploração e opressão capitalista.
Esta detenção injusta se soma a outras capturas arbitrárias de defensores dos direitos humanos. É conhecido que a atividade sindical e de direitos humanos na Colômbia, pode ser castigada com a pena de morte ou a judiciliazação, sendo condenado a pagar longos anos de prisão como parte da estratégia da luta “antiterrorista” que desenvolve o capital contra os trabalhadores.
A FSM exige que se ponha imediatamente em liberdade a companheira Aracely e se retirem as falsas acusações. Exigimos que se coloque fim a esta perseguição.
Reivindicamos que se garanta o exercício pleno da atividade sindical, deixando em liberdade nossos companheiros detidos e castigar os verdadeiros delinquentes que causam traições e crimes impunes a sindicalistas, que tanto sofrimento tem causado aos trabalhadores e suas famílias na Colômbia.

O Secretariado da FSM
Atenas
20 de janeiro de 2011

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