A CTB Força Sindical, a Nova Central e a CGTB, além de diversos movimentos sociais, promoveram, nesta quarta-feira (3), em São Paulo, um ato histórico em defesa da Agenda da Classe Trabalhadora. Mais de 80.000 pessoas participaram da passeata entre o Estádio do Pacaembu e a Assembléia Legislativa, apostando na unidade como elemento fundamental para novas conquistas.
A passeata começou na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, e seguiu em direção à Assembléia Legislativa, passando pela Avenida Paulista. Para o vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, o ato foi 'uma das maiores demonstrações de unidade dos trabalhadores e uma das maiores passeatas que São Paulo já viu'.
Miraldo Vieira (de jaqueta clara) representou a CONTICOM eseus Filiados. |
Ao longo do percurso, os dirigentes sindicais expuseram suas reivindicações, em conformidade ao conteúdo da Agenda da Classe Trabalhadora, documento resultante da 2ª Conclat, realizada no ano passado. Temas como a redução da jornada de trabalho para 40 horas, o fim do fator previdenciário e das práticas antissindicais e a regulamentação das terceirizações ganharam destaque.
Desindustrialização e política econômica
Durante o ato, o presidente da CTB, Wagner Gomes, reforçou a necessidade de o país alterar sua política macroeconômica: 'somente com a redução dos juros será possível que o Brasil dê início a uma nova política de desenvolvimento, que valorize o trabalho e a classe trabalhadora', afirmou.
O dirigente também atacou as medidas anunciadas pelo governo federal um dia antes, a fim de estimular a indústria nacional. 'A desoneração da folha de pagamentos proposta pela presidenta Dilma agrada somente aos empresários. Ainda por cima, essas medidas ainda vão agravar futuramente o equilíbrio da Previdência Social', afirmou Wagner Gomes, que também criticou a ausência das centrais sindicais no processo de elaboração da nova política.
Fonte: SINTRACOM e CTB
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