Brasil: a desigualdade tem gênero e cor
A desigualdade de renda vem diminuindo no Brasil desde 2003, quando Luís Inacio Lula da Silva assumiu a presidencia da Republica, mostra a Pesquisa Nacional de Emprego, divulgada nesta quinta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As mudanças são sensíveis sobretudo quando se avalia os rendimentos de negros ou mulheres. Uma pessoa negra ocupada em dezembro de 2012 ganhava 56,18% do rendimento médio de um bran5)co. Em Salvador, onde a maioria da população é negra, indicador era 44,2%; no caso das mulheres, a média era de 72,7% do rendimento do homem (em 2003 o indicador era 70,8%). Na região metropolitana de Belo Horizonte, o percentual chegava a 65,6%.
“Essas mudanças relacionadas a gênero ou raça não acontecem apenas por fatores econômicos. Existem questões culturais e estruturais que também interferem na inserção de trabalhadores com esse perfil”, explicou uma das coordenadoras da pesquisa, Adriana Beringuy.
A pesquisa mostrou também a permanência de um aspecto perverso da desigualdade no mercado de trabalho. Entre os desempregados, predominam os negros e mestiços (54,1%, contra 45,3% dos que se declaram brancos) e as mulheres negras (54,4%, contra 44,9% das branças).
Entre 2011 e 2012, a taxa de desemprego entre os brancos foi muito menor (3,1%) do que entre os negros (5%); menor também entre as mulheres brancas (5%) do que entre as mulheres negras (8,8%).
Avanço
Nos últimos dez anos o rendimento médio do trabalhador sem instrução ou com menos de oito anos de escolaridade teve aumento de 37,3%; entre as pessoas com nível superior, foi de 0,7%; em dezembro de 2012 a renda média dos trabalhadores sem instrução ou com menos de oito anos de escolaridade era R$ 952 (em 2003 era de R$ 640); entre as pessoas com nível superior era R$ 4.098 (em 2003 era R$ 4071).
A PME mobiliza por mês 450 entrevistadores que visitam 45 mil domicílios e entrevistam 120 mil pessoas em seis regiões metropolitanas do país: Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Fonte: www.vermelho.org.br com informações da Agência Brasil
“Essas mudanças relacionadas a gênero ou raça não acontecem apenas por fatores econômicos. Existem questões culturais e estruturais que também interferem na inserção de trabalhadores com esse perfil”, explicou uma das coordenadoras da pesquisa, Adriana Beringuy.
A pesquisa mostrou também a permanência de um aspecto perverso da desigualdade no mercado de trabalho. Entre os desempregados, predominam os negros e mestiços (54,1%, contra 45,3% dos que se declaram brancos) e as mulheres negras (54,4%, contra 44,9% das branças).
Entre 2011 e 2012, a taxa de desemprego entre os brancos foi muito menor (3,1%) do que entre os negros (5%); menor também entre as mulheres brancas (5%) do que entre as mulheres negras (8,8%).
Avanço
Nos últimos dez anos o rendimento médio do trabalhador sem instrução ou com menos de oito anos de escolaridade teve aumento de 37,3%; entre as pessoas com nível superior, foi de 0,7%; em dezembro de 2012 a renda média dos trabalhadores sem instrução ou com menos de oito anos de escolaridade era R$ 952 (em 2003 era de R$ 640); entre as pessoas com nível superior era R$ 4.098 (em 2003 era R$ 4071).
A PME mobiliza por mês 450 entrevistadores que visitam 45 mil domicílios e entrevistam 120 mil pessoas em seis regiões metropolitanas do país: Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Fonte: www.vermelho.org.br com informações da Agência Brasil