30/01/2013 - 17h39
Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Previdência Social encerrou 2012 com o déficit de R$ 42,3 
bilhões, 9% maior do que o de 2011, cujo déficit somou aproximadamente R$ 38,8 
bilhões.
O déficit é justificado pela diferença nos ritmos de crescimento da 
arrecadação. Ao longo do ano, foram arrecadados R$ 283,7 bilhões (alta de 6,4%) 
e gastos R$ 326 bilhões (alta de 6,7%), somados os benefícios concedidos aos 
setores rural e urbano.
O saldo negativo ficou além do 
esperado pela Previdência, que previa déficit entre R$ 38 bilhões e R$ 39 
bilhões no final de 2012. Segundo o ministério, a diferença no resultado deverá 
ser ajustada depois das compensações do Tesouro Nacional com as desonerações nas 
folhas de pagamento, que não foram feitas até o final de 2012 por falta de 
dotação orçamentária. As compensações deverão entrar no Orçamento da União de 
2013.
A despesa com o pagamento de 
benefícios previdenciários em 2012 correspondeu a 7% do Produto Interno Bruto 
(PIB). Para o secretário de políticas de Previdência Social do Ministério da 
Previdência Social, Leonardo Rolim, a despesa tende a crescer com o passar dos 
anos devido ao envelhecimento da população.
O resultado da Previdência, em 
dezembro, que considera os setores urbanos e rural, teve saldo positivo de R$ 
6,6 bilhões, com R$ 38,6 bilhões em arrecadações e R$ 32 bilhões em despesas. O 
setor urbano registrou, em dezembro, o melhor resultado desde o início da série 
histórica, em 2001, com saldo de R$ 25 bilhões. O setor rural, por outro lado, o 
pior resultado, desde o início da mesma série, com déficit de R$ 67,4 
bilhões.
Segundo a Previdência, o déficit rural se deve às recentes políticas de 
aumento do salário mínimo. Isso porque 99,4% dos benefícios aos segurados rurais 
equivalem ao mínimo, cerca de 20,2 milhões de pessoas.
A Previdência, em dezembro, alcançou 
a marca de 30 milhões de benefícios, dos quais cerca de 26 milhões são 
previdenciários ou acidentários. Os demais são assistenciais. O valor médio pago 
chegou a R$ 934,77.
No decorrer de 2012, houve crescimento de 4% na concessão de benefícios, com 
destaques para as aposentadorias por idade (7%) e para os auxílios-doença 
(6,7%).
Edição: Carolina Pimentel
Fonte: Agência Brasil.
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MEUS COMENTÁRIOS:
O governo é o principal culpado deste déficit. Já estamos sentindo o reflexo da desoneração da folha de pagamento, que reduziu drásticamente a contribuição das empresa para a Previdência Social.
Os patrões conseguiram desonerar a folha de pagamento, ou seja estão lucrando, sem dar nenhuma contrapartida aos seus empregados e muito menos social. Este foi o presentão que o governo deu aos empresários.
Só espero que isso não seja motivo para quererem acabar com nossa Previdência Social.
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