sexta-feira, 9 de maio de 2014

Cesta básica: preços aumentam em 17 capitais

A alta dos preços dos produtos alimentícios essenciais, em abril, continuou a predominar em quase todas as capitais as 18 capitais onde o DIEESE realiza mensalmente a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. A única retração foi registrada em Goiânia (-5,41%).

Porto Alegre foi a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 359,37), apesar de a variação (0,90%) em relação a março ser a oitava menor. Na sequência aparecem São Paulo (R$ 357,85), Florianópolis (351,66) e Vitória (R$ 351,27). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 238,04), João Pessoa (R$ 270,15) e Salvador (R$ 274,38).

Nos quatro primeiros meses de 2014, as 18 capitais apresentaram alta nos preços da cesta básica. As maiores elevações ocorreram em Brasília (14,33%), Curitiba (11,42%) e Florianópolis (10,12%). Em 12 meses - entre maio de 2013 e abril último - houve aumento em 12 cidades, com destaque para as cidades do Sul: Porto Alegre (15,09%), Curitiba (13,16%) e Florianópolis (12,92%),


Com base no valor apurado para Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas. Em abril deste ano, o valor deveria ser R$ 3.019,07 ou seja, 4,17 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00. Em março, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.992,19, ou 4,12 vezes o piso vigente. Em abril de 2013, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.892,47, ou seja, 4,26 vezes o mínimo então em vigor, de R$ 678,00.

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