A alta
dos preços dos produtos alimentícios essenciais, em abril, continuou a
predominar em quase todas as capitais as 18 capitais onde o DIEESE realiza
mensalmente a Pesquisa da Cesta Básica de
Alimentos. A única retração foi registrada em Goiânia (-5,41%).
Porto Alegre foi a capital onde se apurou o maior valor para a cesta
básica (R$ 359,37), apesar de a variação (0,90%) em relação a março ser a
oitava menor. Na sequência aparecem São Paulo (R$ 357,85), Florianópolis
(351,66) e Vitória (R$ 351,27). Os menores valores médios foram observados em
Aracaju (R$ 238,04), João Pessoa (R$ 270,15) e Salvador (R$ 274,38).
Nos quatro primeiros meses de 2014, as 18 capitais apresentaram alta nos
preços da cesta básica. As maiores elevações ocorreram em Brasília (14,33%),
Curitiba (11,42%) e Florianópolis (10,12%). Em 12 meses - entre maio de 2013 e
abril último - houve aumento em 12 cidades, com destaque para as cidades do
Sul: Porto Alegre (15,09%), Curitiba (13,16%) e Florianópolis (12,92%),
Com base no valor apurado para Porto Alegre, e levando em consideração a
determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as
despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde,
educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima
mensalmente o valor do salário mínimo necessário para uma família de quatro
pessoas. Em abril deste ano, o valor deveria ser R$ 3.019,07 ou seja, 4,17
vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00. Em março, o mínimo necessário era menor,
equivalendo a R$ 2.992,19, ou 4,12 vezes o piso vigente. Em abril de 2013, o
valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.892,47,
ou seja, 4,26 vezes o mínimo então em vigor, de R$ 678,00.
Nenhum comentário:
Postar um comentário