quinta-feira, 1 de maio de 2014

É 1º de maio, é dia dos trabalhadores é hora de refletir




As trabalhadoras e trabalhadores brasileiros devem refletir seu dia, celebrado neste 1º de maio, tomando como eixo dois pontos de fundamentais importâncias para a classe trabalhadora. A valorização do salário mínimo e o crescimento do emprego em nosso país.


Por muitas décadas o salário mínimo sempre foi um problema para as classes menos favorecidas deste país, sempre achatados. Os governantes não entendiam que valorizando o salário mínimo, possibilitaria maior consumo e aquecimento da economia e sem sobra de dúvidas estariam também distribuindo renda e diminuindo as desigualdades sociais.

As poucas vagas de emprego disponibilizadas em décadas passadas eram também, um problema que assolava a classe trabalhadora, os empresários e banqueiros preferiam aplicar em fundos de investimentos, em razão das altas taxas de juros e de inflações altíssimas, ao invés de investir na produção.

Claro que não estamos vivendo no paraíso, mas podemos afirmar que temos um salário mínimo valorizado e com isso, possibilita as categorias obter mais ganhos em suas campanhas salariais, além, de diminuir as desigualdades sociais. Nos últimos anos, tivemos beirando ao pleno emprego, as estimativas de desemprego variam de 5,0% e 5,3% em nosso país e nós trabalhadores devemos buscar a qualificação profissional para uma melhor colocação no mercado de trabalho.

Ação unitária da classe trabalhadora

As centrais sindicais no Brasil têm dado demonstração de unidade em torno de projetos históricos da classe trabalhadora. A última Conclat - Conferência Nacional da Classe Trabalhadora tirou pontos importantes de luta, em que pese a pouca atenção dada pelo executivo e pelo legislativo brasileiro.

Em outubro deste ano teremos embates nas urnas eleitorais, de um lado um projeto que vem dado certo e tirando milhares de pessoas da miséria e da pobreza e do outro, um projeto que pretende beneficiar os grandes empresários estrangeiros, levando o país ao colo do FMI, do BIRD, arrochando salários, vendendo empresas brasileiras e promovendo inflação alta para não permitir que os trabalhadores avancem.

As trabalhadoras e trabalhadores deste país podem e devem ser os protagonistas das melhorias que queremos, não deixando que o projeto “neoliberal” volte e melhorando a correlação de forças no congresso nacional, além é claro de exigir do governo uma atenção melhor aos projetos da classe operária.

Nos trabalhadores temos a obrigação de refletir em qual projeto é capaz de defender nossos direitos, quem poderá reduzir a jornada de trabalho, por fim no fator previdenciário, tornar crime os responsáveis por acidentes de trabalho, quem melhorou e poderá melhorar nossa condição de vida e nós tornarmos pessoas dignas. “E que ninguém ouse duvidar da classe trabalhadora”

Miraldo Vieira da Silva - Secretário de Imprensa e divulgação da FETRACOM/BA e Secretário Geral da CONTRICOM.

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