As trabalhadoras e
trabalhadores brasileiros devem refletir seu dia, celebrado neste 1º de maio,
tomando como eixo dois pontos de fundamentais importâncias para a classe
trabalhadora. A valorização do salário mínimo e o crescimento do emprego em
nosso país.
Por muitas décadas
o salário mínimo sempre foi um problema para as classes menos favorecidas deste
país, sempre achatados. Os governantes não entendiam que valorizando o salário
mínimo, possibilitaria maior consumo e aquecimento da economia e sem sobra de
dúvidas estariam também distribuindo renda e diminuindo as desigualdades
sociais.
As poucas vagas de
emprego disponibilizadas em décadas passadas eram também, um problema que assolava
a classe trabalhadora, os empresários e banqueiros preferiam aplicar em fundos
de investimentos, em razão das altas taxas de juros e de inflações altíssimas,
ao invés de investir na produção.
Claro que não
estamos vivendo no paraíso, mas podemos afirmar que temos um salário mínimo
valorizado e com isso, possibilita as categorias obter mais ganhos em suas
campanhas salariais, além, de diminuir as desigualdades sociais. Nos últimos
anos, tivemos beirando ao pleno emprego, as estimativas de desemprego variam de
5,0% e 5,3% em nosso país e nós trabalhadores devemos buscar a qualificação
profissional para uma melhor colocação no mercado de trabalho.
Ação unitária da classe trabalhadora
As centrais sindicais no Brasil têm dado demonstração
de unidade em torno de projetos históricos da classe trabalhadora. A última
Conclat - Conferência Nacional da Classe Trabalhadora tirou pontos importantes
de luta, em que pese a pouca atenção dada pelo executivo e pelo legislativo
brasileiro.
Em outubro deste ano teremos embates nas
urnas eleitorais, de um lado um projeto que vem dado certo e tirando milhares
de pessoas da miséria e da pobreza e do outro, um projeto que pretende
beneficiar os grandes empresários estrangeiros, levando o país ao colo do FMI,
do BIRD, arrochando salários, vendendo empresas brasileiras e promovendo
inflação alta para não permitir que os trabalhadores avancem.
As trabalhadoras e trabalhadores deste país
podem e devem ser os protagonistas das melhorias que queremos, não deixando que
o projeto “neoliberal” volte e melhorando a correlação de forças no congresso
nacional, além é claro de exigir do governo uma atenção melhor aos projetos da
classe operária.
Nos trabalhadores temos a obrigação de
refletir em qual projeto é capaz de defender nossos direitos, quem poderá
reduzir a jornada de trabalho, por fim no fator previdenciário, tornar crime os
responsáveis por acidentes de trabalho, quem melhorou e poderá melhorar nossa
condição de vida e nós tornarmos pessoas dignas. “E que ninguém ouse duvidar da
classe trabalhadora”
Miraldo Vieira da Silva - Secretário de
Imprensa e divulgação da FETRACOM/BA e Secretário Geral da CONTRICOM.
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