segunda-feira, 28 de março de 2011

Centrais se reúnem com governo para discutir a situação dos trabalhadores das obras do PAC

"Retransmito máteria da CTB www.portalctb.org.br sobre a reunião das centrais com o governo amanhã"

As centrais sindicais vão se reunir, na manhã da terça-feira (29), em Brasília, com o secretário-Geral da República, Gilberto Carvalho, para negociar um pacto na área da construção civil.
O objetivo da reunião é tratar das precárias condições de trabalho encontradas nos canteiros de obras do PAC e resolver os problemas dos trabalhadores no que diz respeito à  terceirização sem critérios, a quarteirização, problemas nos alojamentos, condições de trabalho e salariais, perseguições a sindicalistas, condições de alojamento para os trabalhadores e a fiscalização da segurança.
Nas últimas semanas, ocorreram conflitos em diversas obras, como no canteiro de obras da Usina Jirau, da Petroquímica Suape, da usina termelétrica de Pecém e da Refinaria Abreu e Lima.
De acordo com o próprio ministro, há problemas de relação de trabalho, há problema de alojamento, há problemas de alimentação. “Enfim, o que nós queremos é que as empresas façam um pacto com os sindicatos e com o governo para dar o tratamento adequado aos trabalhadores”, disse ao afirmar que cobrará das empresas melhores condições de trabalho, mas pedirá às centrais sindicais que se comprometam em estabelecer representações unificadas dos trabalhadores em cada canteiro de obra.
Miraldo Vieira, secretário-geral da Contricom (Confederação Nacional dos Trablhadores da Construção), que representará a CTB ao lado de Wagner Gomes, presidente nacional da Central, afirma que a intenção é discutir todas as obras de infraestrutura que estão programadas, como as da Copa do Mundo, do programa Minha Casa, Minha Vida, entre outras. “Queremos que sejam garantidas contrapartidas sociais em obras com financiamento público. As contrapartidas envolvem emprego, renda e diálogo para tratar de condições de trabalho. Outra medida é a fiscalização dos sindicalistas nas obras, principalmente no que diz respeito à saúde e segurança dos trabalhadores”, destacou Miraldo.

Cinthia Ribas - Portal CTB

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