terça-feira, 29 de março de 2011

Reunião entre o governo e as centrais foi positiva

Acabou a pouco a reunião entre o governo federal (representado pelo secretário geral da presidencia), as centrais sindicais e os patrões da construção civil.
A reunião foi bastante positiva, os trabalhadores puderam expressar seus sentimentos, inclusive denciando o descaso das empresas no caso da Usina de Jirau, o governo fez uma auto crítica com relação a falta de estrutura do Estado para obras de grandes portes e os patrões como sempre, disseram que a obra é moderna, que o refeitório é climatizado, com capacidade para 10 mil pessoas simultânea e que alí não tinha nenhum problema.
O fato é que todos concordaram que há uma necessidade de se estabelecer um entendimento para o avanço do obra, o bem está dos trabalhadores e da sociedade como um todo.
Na oportunidade foi criada uma Comissão Tripartite para buscar saídas imediatas para os problemas em Jirau, Santo Antonio e Abreu de Lima, em reunião já marcada para a proxima quinta-feira (31) no Palácio do Planalto. Outras reuniões serão agendadas para discutir as obras do PAC, do Projeto Minha Casa Minha Vida, obras da Copa e das Olimpíadas, mas defendemos que o pacto deve ser feito para todas as obras financiadas com recursos públicos.

Propostas:
As propostas das Centrais são unificadas, vão da melhoria nas condições de trabalho, melhoramento na relação das empresas com os trabalhadores, maior fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, inclusive acompanhada por dirigente sindical, trabalho descente, contrapartida social, dentre outras propostas. As centrais entendem também que é necessário se estabelecer um Acordo Nacional e que os acompanhamentos fossem feitos por obra em cada Estado.

A Expectativa é que na proxima quinta-feira se estabeleça condições de segurança e garantias aos trabalhadores das áreas mais afetadas e que inclusive estão paralisadas.

Pelo governo participaram além do Ministro Gilberto Carvalho, representantes do Ministério do Trabalho, Ministério de Minas e Energia; pelas centrais a CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CGTB e Conlutas e pelos patrões a CBIC, Sinicon, Camargo Correia e Oldebrechet.

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