De acordo com Dorival Joaquim da Silva, após a
apresentação da defesa, o juiz dará novo parecer. Além disso, ele vai se reunir
com os outros promotores – Nivaldo dos Santos Aquino e Davi Gallo Barouh – para
avaliar o documento e definir a atitude a ser tomada. “Devemos recorrer, mas
temos de esperar os próximos acontecimentos”. Ainda segundo informações de
Silva, a justificativa do juiz é de que não há motivo suficiente e que não vê
risco às investigações por enquanto.
Para o presidente da CTB-BA, Adilson Araújo, um dos
responsáveis pela campanha por justiça – os irmãos Cássio Antonio Ferreira
Santana e Claudomiro César Ferreira Santana, mandantes do crime, e os executores
Adailton Ferreira de Jesus, Edilson Duarte Araújo e Wagner Luiz Lopes de Souza
–, a decisão reforça a ideia de que a situação financeira dos mandantes fala
mais alto. “Assim, a justiça contraria a ordem natural das coisas. Um crime tão
bárbaro, a polícia apurou, conseguiu provas do envolvimento deles e o juiz nega
o pedido. Inaceitável”.
“Eles têm de ficar presos até o julgamento e ser
punidos nos rigores da lei”, afirma Geraldo Galindo, diretor do Sindicato dos
Bancários e irmão de Catarina. Para ele, a impunidade é injusta, já que está
provado que cometeram o crime. “Vamos esperar a nova fase do processo, mas não
vamos descansar enquanto não houver justiça”.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia e www.sintracom.org.br
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