O deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que participará da reunião das centrais sindicais com o governo, nesta sexta-feira (4), no escritório da Presidência em São Paulo, disse que vai reafirmar posição pelo mínimo de R$580,00. No encontro, Assis defenderá os argumentos constantes das emendas de sua autoria à Medida Provisória do governo que trata do salário mínimo.
A MP define valor de $540,00, que vem sendo pago desde 1o de janeiro. As emendas apresentadas por Assis, nesta quarta-feira (2), garantem o aumento do mínimo para 580,00 e a correção do salário mínimo pelos índices do PIB (Produto Interno Bruto) e o INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), com o objetivo de melhorar a distribuição de renda da população e de aumentar o poder compra do trabalhador.
A reunião desta sexta-feira com as centrais sindicais deve reunir os ministros Carlos Lupi, do Trabalho, Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, e Guido Mantega, da Fazenda. Na primeira reunião, na quarta-feira passada (26), somente os ministros Lupi e Carvalho sentaram para negociar com as centrais sindicais.
Na avaliação do deputado comunista, ao enviar Guido Mantega para a reunião, a presidente Dilma Rousseff parece estar focada em buscar uma sintonia entre os interlocutores do Planalto e evitar críticas de que os integrantes de sua equipe não estão com o discurso afinado em torno do reajuste do salário mínimo. O governo insiste na proposta de R$545,00.
Além de presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região, o deputado também integra a direção da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Começou ontem (2) o prazo para apresentação de emendas à Medida Provisória que estabelece o valor do reajuste do salário mínimo em R$540,00 a partir de 1o de janeiro deste ano. A emenda do deputado Assis Melo segue a orientação da bancada do PCdoB na Câmara que defende o valor de R$580,00 para o mínimo, de acordo com a proposta das centrais sindicais. O prazo de emendamento da matéria termina na segunda-feira (7).Ganho real
O líder do PCdoB na Câmara, deputado Osmar Júnior (PI), explicou que “dentre as prioridades da nossa sociedade, está a valorização do trabalho e o desenvolvimento social, o que representa um avanço na agenda de necessidades do País.”
Ele disse ainda que o Partido entende que o Brasil não se desenvolverá econômica ou socialmente se não adotar medidas arrojadas para fazer crescer o seu mercado interno. “A valorização do salário mínimo representa o aumento no poder de compra da população, principalmente nos pequenos municípios, onde a economia gira em torno dos rendimentos do salário mínimo”, explicou.
Os parlamentares do PCdoB argumentam que “o primeiro passo para essa política é a concessão de um reajuste que garanta não só as perdas inflacionárias, mas que também possa dar um ganho real no valor do salário mínimo. Por isso, o valor proposta nesta emenda se monstra razoável para a maioria dos brasileiros que dele dependem”.
Segundo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), o valor do salário mínimo necessário para uma família no ato da edição da MP era de R$ 2.227,53, considerando uma família de dois adultos e duas crianças.
O Partido alega que para aproximar desse valor, é necessária adoção de uma real política de valorização do salário mínimo ao longo de período razoável que leve em conta a expectativa de crescimento de nossa economia, como está previsto.
De Brasília
Márcia Xavier
A reunião desta sexta-feira com as centrais sindicais deve reunir os ministros Carlos Lupi, do Trabalho, Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, e Guido Mantega, da Fazenda. Na primeira reunião, na quarta-feira passada (26), somente os ministros Lupi e Carvalho sentaram para negociar com as centrais sindicais.
Na avaliação do deputado comunista, ao enviar Guido Mantega para a reunião, a presidente Dilma Rousseff parece estar focada em buscar uma sintonia entre os interlocutores do Planalto e evitar críticas de que os integrantes de sua equipe não estão com o discurso afinado em torno do reajuste do salário mínimo. O governo insiste na proposta de R$545,00.
Além de presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região, o deputado também integra a direção da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Começou ontem (2) o prazo para apresentação de emendas à Medida Provisória que estabelece o valor do reajuste do salário mínimo em R$540,00 a partir de 1o de janeiro deste ano. A emenda do deputado Assis Melo segue a orientação da bancada do PCdoB na Câmara que defende o valor de R$580,00 para o mínimo, de acordo com a proposta das centrais sindicais. O prazo de emendamento da matéria termina na segunda-feira (7).Ganho real
O líder do PCdoB na Câmara, deputado Osmar Júnior (PI), explicou que “dentre as prioridades da nossa sociedade, está a valorização do trabalho e o desenvolvimento social, o que representa um avanço na agenda de necessidades do País.”
Ele disse ainda que o Partido entende que o Brasil não se desenvolverá econômica ou socialmente se não adotar medidas arrojadas para fazer crescer o seu mercado interno. “A valorização do salário mínimo representa o aumento no poder de compra da população, principalmente nos pequenos municípios, onde a economia gira em torno dos rendimentos do salário mínimo”, explicou.
Os parlamentares do PCdoB argumentam que “o primeiro passo para essa política é a concessão de um reajuste que garanta não só as perdas inflacionárias, mas que também possa dar um ganho real no valor do salário mínimo. Por isso, o valor proposta nesta emenda se monstra razoável para a maioria dos brasileiros que dele dependem”.
Segundo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), o valor do salário mínimo necessário para uma família no ato da edição da MP era de R$ 2.227,53, considerando uma família de dois adultos e duas crianças.
O Partido alega que para aproximar desse valor, é necessária adoção de uma real política de valorização do salário mínimo ao longo de período razoável que leve em conta a expectativa de crescimento de nossa economia, como está previsto.
De Brasília
Márcia Xavier
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