quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PASSEATA NA PARALELA REÚNE 4.000 OPERÁRIOS


Hoje (10/02/2011) bem cedo quando cheguei no canteiro de obras do Le Parc, não poderia imaginar que tivesse de ajudar a organizar uma passeata da Faculdade Jorge Amado até o Rótula do Abacaxi, com mais de 4.000 colegas.
O carro de som do Sintracom se transformou no palco dos discursos, das palavras de ordens e etc.
O transito ficou todo congestionado no sentido aeroporto/centro.
O Soldado da PM agrediu um dos manifestantes que por pouco não houve um revide da multidão que ficaram enforecidos com o tratamento dado pelo Soldado. De imdiato procuramos o Tenente responsavel pela operção que retirou por exigencia nossa o agressor do nosso meio e medidas judiciais serão tomadas para que fato como este não se repita.
Além de mim que estava representando a CONTRICOM - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário, estavam dirigindo a passeata Pascoal Carneiro e Adilson Araújo, representando a CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Valdemir Souza e José Mario representado o SINTRACOMSAJ - Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira de Santo Antonio de Jesus, Arnaldo Borges de Santana, representando o SINTRACOMA - Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira de Serrinha e Teofilandia, Alberto Evangelista, representando o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Bebidas e as Diretoras do SINTRACOM/BA, Lucia Maia e Edinalva Bispo.
Para mim o ponto mais alto da manifestação foi quando chegamos em frente ao Shopping Iguatemi para realizar uma mine-assembléia para decidirmos se continuavamos a caminhada debaixo de trinta e um graus e estavámos apenas no meio do caminho, quando os trabalhadores disseram com palavras de ordem, que "ninguem estava cansado, vamos até o fim".
Foto Marina Silva (Jornal Correio da bahia)

Caminhamos em torno de uns 2 km até a Rótula do Abacaxi e finalmente seguimos de ônibus para o Largo de São Bento (Praça do Peão) para nossa concentração.
As palavras de ordem duarante o percuso foram: "Greve, greve, parou, parou" e "É greve ou não é, ehehehe". Teve também música cantada por um trabalhador para animar o percurso com o seguinte refrão: "Então como é que é, responda logo homem, não posso morrer de fome... Eu bato ponto todo dia o ano inteiro e no meu bolso não carrego um bom dinheiro, a briga agora é contra o patrão, ou paga meu dinheiro ou não tem construção. Então como é que é responda logo homem não posso morrer de fome...

A GREVE CONTINUA
Hoje a tarde reuniram-se na sede da Superitendencia Regional do Trabalho e Emprego, os representantes dos Operários e dos patrões e novamente não houve acordo entre as partes. Amanhã a greve continua e com tendência a atingir 100% dos trabalhadores da Capital.
A intrasigencia patronal levará mais uma vez as ruas de Salvador os peões da construção. É chegada a hora de uma outra "Revolta dos Peões", exigir Redução da Jornada de Trabalho sem redução de salário, Fim do Contrato de Experiência, Plano de Saúde extensivo a filhos e esposa. Cesta Básica para todos os operários independentimente do número de trabalhadores na obra. Saúde e Segurança e o reconhecimento de novas funções como Operário Qualificado.
Estaremos juntos amanhã em novo canteiro de obra da Capital. Desejamos a todos êxitos, lembrando um refrão antigo mas, que nunca cairá de moda
Assita no link abaixo o vídeo do movimento
http://www.youtube.com/watch?v=5ohq9FBsjqA

"TRABALHADOR UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO"

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