quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Termina greve dos trabalhadores da construção civil do Maranhão

"Retransmito matéria veiculada no portal imirante.com"

O reajuste salarial de 18,13% exigido pela categoria será pago de forma parcelada.
O Estado
 
De Jesus/O Estado

imirante.com
SÃO LUÍS - Os trabalhadores da construção civil de São Luís decidiram ontem (2) acabar com o movimento grevista. Os profissionais conseguiram chegar a um acordo com os empresários após a realização de duas audiências no Ministério Público do Trabalho. A última audiência foi realizada ontem, quando houve consenso entre as partes. O reajuste salarial de 18,13% exigido pela categoria será pago de forma parcelada.
A audiência da última terça-feira (1º) entre o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Maranhão, o Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Maranhão (Sinduscon) e o Ministério Público do Trabalho foi fundamental para o acordo. Na reunião de ontem, no entanto, foram oficializadas as propostas já acatadas em assembleias gerais das duas partes (trabalhadores e empresariado).
De acordo com o presidente do sindicato dos trabalhadores, Humberto França Melo, os valores acordados são de R$ 860,20 para oficiais, R$ 640,20 para meio-oficiais, R$ 580,80 para ajudantes e 7% para quem recebe acima dos pisos. O movimento paredista que durou nove dias, mobilizou cerca de 200 mil profissionais em todo o Estado.
Reajuste
A classe exigia reajuste de salários e equiparação aos valores pagos aos profissionais da Construção Civil Pesada, conforme acordado na convenção realizada no mês de novembro do ano passado. “Finalmente, com o apoio do Ministério Público, chegamos a um acordo e a partir de amanhã (hoje) todos estarão de volta as suas atividades. Agradecemos a população que apoiou o movimento e que acompanhou tudo de perto. No entanto, deve-se notar que a luta continua”, destacou.
A procuradora do Trabalho Christiane Vieira Nogueira, que presidiu as duas audiências de conciliação, foi quem propôs o parcelamento do reajuste, ainda na primeira audiência. Na oportunidade, ela havia afirmado que o papel do Ministério Público do Trabalho era essencial nas negociações como o órgão conciliador.
Com a proposta, os trabalhadores com a classificação profissional de “oficial”, deverão passar a receber ainda este mês (retroativo a novembro) R$ 816,20 e a partir de junho R$ 860,20; os “meio-oficiais” receberão R$ 616,60 e em junho, R$ 642,40 e os profissionais com a classificação de “ajudantes” devem receber R$ 585,20, valor fixado também para o mês de junho.

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