Brasília, 14/09/2011
Entre janeiro e agosto foram criados cerca de 1,8 milhões de empregos. Setores de Serviços e Comércio continuam puxando geração de empregos no país
Em agosto, o Brasil criou 190.446 postos de trabalho com carteira assinada, um crescimento de 0,51% em relação ao estoque de trabalhadores do mês anterior. Nos oito primeiros meses do ano, foram gerados 1.825.382 postos formais, terceiro melhor resultado da série histórica, ficando atrás apenas do registrado em 2010 (2.195.370) e em 2008 (1.940.602). Os dados, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram divulgados nesta quarta-feira (14), pelo Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
“Tivemos em agosto uma média maior que a registrada normalmente no mês, que fica em torno de 185 mil empregos gerados. O número já é melhor que o de julho e minha expectativa é que setembro será melhor do que agosto, assim como outubro. Teremos muita contratação na Indústria de Produção de Alimentos e no Comércio por conta do fim do ano. O crescimento do emprego está acima do crescimento do PIB. Vamos ter uma geração menor que três milhões de empregos como eu havia previsto, ficando acima dos 2,7 milhões de novos empregos”, afirmou Lupi.
O mês de agosto registrou o maior número de admissões e desligamentos para o período, com 1.830.321 e 1.639.875, respectivamente. Na série histórica do Caged para todos os meses, os resultados são o segundo e o terceiro maiores, respectivamente, e correspondem a segunda maior movimentação do mercado formal (admissões mais desligamentos).
Para Lupi, quando a economia não está aquecida esses números diminuem. “Nós registramos o maior número de admissões e demissões. Isso significa que a economia está movimentando muito. Se a crise aqui no Brasil tivesse chegado muito forte, teríamos uma queda nesses números. Estamos crescendo menos que em 2010, quando não tinha uma crise internacional, mas estamos crescendo. Não temos recessão. Não temos uma queda abrupta do nível do emprego”, enfatizou o ministro.
O crescimento do emprego no último mês decorreu do desempenho positivo de seis setores da economia, com a Extrativa Mineral registrando recorde no mês, abrindo 1.997 novas vagas. Em números absolutos, o destaque ficou com Serviços, que criou 45.961 postos; Comércio, com 28.538 e terceiro melhor saldo para o mês, e Construção Civil, com a geração de 25.6323 postos e a maior taxa de crescimento entre os oito setores, com 1,16%. A Agricultura, por motivos sazonais, fechou 19.498 postos.
O Sudeste liderou a geração de empregos em agosto, com a criação de 74.895 novos postos de trabalho, seguido do Nordeste, com 59.513, o terceiro melhor saldo para o mês. O sul ficou na terceira posição, com a criação de 27.457 empregos celetistas, seguido do Centro-Oeste, com 15.096 e Norte, com 13.485, ambas as regiões registrando o terceiro melhor resultado para o período. Entre as Unidades de Federação, a Paraíba registrou resultado recorde para o mês e a maior taxa de crescimento entre os estados. Em termos absolutos, o maiores resultados ficaram com São Paulo, com a abertura de 53.033 postos; Rio de Janeiro, 19.865, e Pernambuco, 18.613.
Nordeste foi à região com maior índice de geração de emprego com carteira assinada em agosto
Foram gerados 59.513 posto de trabalho, o terceiro maior resultado para o mês de agosto na série do Caged.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados hoje (14), a região Nordeste apresentou em agosto de 2011 o terceiro maior resultado nesse mês e a maior taxa de crescimento dentre todas as regiões. Foram criados, no período, 59.513 empregos formais no Nordeste, que resultou numa taxa de crescimento de mais 1,02% em relação ao estoque de trabalhadores com carteira assinada.
No ranking de todas as Unidades da Federação, dois estados nordestinos ficaram entre os cinco que mais geraram empregos em agosto. Destacaram-se Pernambuco, com 18.613 postos de trabalho, e Paraíba, com 10.271 novos empregos, resultado recorde e maior taxa de crescimento (+3,12%). Na Paraíba, o cultivo de cana de açúcar foi a atividade que teve maior desempenho na geração de empregos, com 2.389 novos postos. Em Pernambuco, o responsável pelo resultado de destaque foi o cultivo de uva que gerou 1.144 postos.
"O Nordeste está crescendo na geração de empregos e já encostou no Sudeste e ultrapassou o Sul. Agora é época da colheita de cana-de-açúcar na região, que impulsiona o crescimento de toda a indústria sucroalcooleira e impulsiona a criação de empregos nos estados nordestinos", enfatizou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Os demais estados do Nordeste apresentaram os seguintes resultados em agosto: Ceará (+8.005 postos); Bahia (+7.143); Rio Grande do Norte (+ 4.596); Alagoas (+3.922); Maranhão (+3.429); Sergipe (+ 2.521); e Piauí (+1.013).
De janeiro a agosto de 2011, foram criados 189.773 empregos no Nordeste. Os três estados que mais geraram empregos foram: Bahia, com mais 75.064 empregos, Pernambuco, com mais 43.626 postos, e ceará, com 39.215 novos empregos. Nos últimos 12 meses, foram gerados um total de 384.588 empregos na região.
Fonte: Portal MTE
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