quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Operários do Minha Casa, Minha Vida

Cerca de 600 operários da FM Construtora, em Itabuna, estão com os salários atrasados e sem saber a quem recorrer. A empresa é responsável para construção de habitações do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
A FM Construtora é acusada de calote nos trabalhadores. Muitos operários dizem que foram contratados pela empresa em 2009 e, além de salários, temem perder férias, décimo terceiro salário e outros direitos trabalhistas.
Os operários reclamam que não conseguem negociar com a FM Construtora, que nos últimos meses paralisou obras do Projeto Minha Casa, Minha Vida em diversos municípios baianos.
Em Itabuna a empresa é responsável pela construção de apartamentos no bairro São Roque e desde 2010 vem enfrentando problemas. No início do ano passado, 220 operários paralisaram as obras porque estavam com os salários atrasados.
A Caixa Econômica Federal informou que os inscritos no programa habitacional não terão prejuízos e que não é responsável pelo atraso de salários dos operários. Segundo a CEF, a situação deve ser resolvida entre a empresa e os trabalhadores.
A CEF também deve explicações em relação às Torres da Primavera, três prédios de apartamentos financiados por ela que estão abandonados depois que a contrutora Verti sumiu da cidade.
No bairro São Roque, em Itabuna, operários estão acampados na agência da Caixa Econômica Federal, no centro da cidade. Os manifestantes exigem que a Superintendência Regional do banco público se responsabilize, não só pela continuidade da construção e manutenção dos empregos, mas também pelo pagamento dos salários atrasados. A FM Construtora encerrou os serviços sem comunicação prévia e desapareceu do canteiro de obras.
Fontes: A Região e Bahia Notícias

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