Cerca de 600 operários da FM Construtora, em  Itabuna, estão com os salários atrasados e sem saber a quem recorrer. A empresa  é responsável para construção de habitações do Programa Minha Casa, Minha Vida,  do Governo Federal. 
A FM Construtora é acusada de calote nos  trabalhadores. Muitos operários dizem que foram contratados pela empresa em 2009  e, além de salários, temem perder férias, décimo terceiro salário e outros  direitos trabalhistas. 
Os operários reclamam que não conseguem negociar  com a FM Construtora, que nos últimos meses paralisou obras do Projeto Minha  Casa, Minha Vida em diversos municípios baianos. 
Em Itabuna a empresa é responsável pela construção  de apartamentos no bairro São Roque e desde 2010 vem enfrentando problemas. No  início do ano passado, 220 operários paralisaram as obras porque estavam com os  salários atrasados. 
A Caixa Econômica Federal informou que os inscritos  no programa habitacional não terão prejuízos e que não é responsável pelo atraso  de salários dos operários. Segundo a CEF, a situação deve ser resolvida entre a  empresa e os trabalhadores. 
A CEF também deve explicações em relação às Torres  da Primavera, três prédios de apartamentos financiados por ela que estão  abandonados depois que a contrutora Verti sumiu da cidade. 
No bairro São Roque, em Itabuna, operários estão  acampados na agência da Caixa Econômica Federal, no centro da cidade. Os  manifestantes exigem que a Superintendência Regional do banco público se  responsabilize, não só pela continuidade da construção e manutenção dos  empregos, mas também pelo pagamento dos salários atrasados. A FM Construtora  encerrou os serviços sem comunicação prévia e desapareceu do canteiro de obras.  
Fontes: A Região e Bahia Notícias
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