Serviços prestados a empresas
(que inclui atividades imobiliárias e intermedição financeira) e construção
civil se destacam entre os setores com maior crescimento do emprego nos últimos
dez anos, de 2003 a 2012. Enquanto a ocupação aumentou 24% nesse período – o
equivalente a 4,4 milhões de postos de trabalho a mais –, os serviços tiveram
alta de 49,2% e a construção, de 28,9%, chegando a mais de 50% nas regiões
metropolitanas de Recife (56,9%) e Salvador (53,5%). O emprego também cresceu
na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e
água (13,1%), mas perdeu espaço na divisão dos ocupados.
Em 2003, os trabalhadores na
indústria correspondiam a 17,6%, passando a 16,1% no ano passado. Na construção
civil, houve um pequeno avanço, de 7,6% para 7,8%, enquanto os ocupados nos
serviços passaram de 13,4% para 16,2% do total. Com crescimento de 15%, o
comércio e reparação de veículos e de objetos pessoais e domésticos concentra
18,2% dos ocupados, ante 20,2% há dez anos.
Também cresceu a participação do
setor de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e
seguridade social, de 15,8% para 16,3% dos ocupados. De 2003 a 2012, a expansão
do número de trabalhadores foi de 27,8%. O emprego doméstico, que cresceu 8,6%
em números absolutos, também registrou queda na participação (de 7,6% para
6,6%). E o setor conhecido como "outros serviços" (alojamento,
transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) cresceu 29,2% – a participação
subiu de 17,1% para 17,8%.
Dos 23 milhões de ocupados em
2012, 4,3 milhões estavam no comércio, 4 milhões em outros serviços, 3,7
milhões em serviços prestados a empresas, também 3,7 milhões na indústria e em
educação/saúde, 1,8 milhão na construção e 1,5 milhão em serviços domésticos.
FONTE: Rede Brasil Atual, 05 de fevereiro de 2013
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