Em pouco mais de um mês, a construção civil da Bahia já
registrou o mesmo número de mortes por acidentes de trabalho que em 2012. O
operário Lázaro de Oliveira Silva, 21 anos, foi a quarta vítima fatal nos
canteiros de obras do estado somente este ano. O ajudante comum, contratado pela
empresa RJ na obra do Condomínio Eliza Cavalcanti, no bairro do Imbuí, em
Salvador, caiu do alto de um dos prédios em construção, no último dia 7, e não
resistiu à queda.
A categoria, que está em campanha salarial, tem entre as
principais reivindicações a necessidade de mais segurança e prevenção aos
acidentes. Os números do setor que mais gera empregos na Bahia são alarmantes.
Em 2011, ocorreram 99 acidentes do trabalho, com 18 mortes; em 2012, o mesmo
número de acidentes, com quatro mortes.
De acordo com a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Madeira da Bahia (SINTRACOM-BA), a falta de fiscalização dos órgãos competentes, unida a ganância patronal que considera investimentos em segurança como gasto, tem contribuído para essa triste estatística.
O dirigente da CTB Bahia e membro da diretoria do SINTRACOM, Florisvaldo Bispo, denuncia que, no estado, o número de fiscais da Superintendência do Ministério do Trabalho é muito aquém da demanda. Segundo ele, o sindicato busca novas estratégias para garantir a segurança nos canteiros. 'Vamos cobrar do órgão responsável por liberar os alvarás, que as licenças sejam expedidas somente após a verificação das condições de trabalho e da área de vivência'.
O dirigente alerta, ainda, que em março deste ano se encerra o prazo limite indicado pelo MTE para a troca dos elevadores a cabo pelos do tipo cremalheira. Em 2011, o rompimento do cabo de segurança de um elevador vitimou, de uma única vez, nove operários em Salvador.
Fonte: Vermelho
De acordo com a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Madeira da Bahia (SINTRACOM-BA), a falta de fiscalização dos órgãos competentes, unida a ganância patronal que considera investimentos em segurança como gasto, tem contribuído para essa triste estatística.
O dirigente da CTB Bahia e membro da diretoria do SINTRACOM, Florisvaldo Bispo, denuncia que, no estado, o número de fiscais da Superintendência do Ministério do Trabalho é muito aquém da demanda. Segundo ele, o sindicato busca novas estratégias para garantir a segurança nos canteiros. 'Vamos cobrar do órgão responsável por liberar os alvarás, que as licenças sejam expedidas somente após a verificação das condições de trabalho e da área de vivência'.
O dirigente alerta, ainda, que em março deste ano se encerra o prazo limite indicado pelo MTE para a troca dos elevadores a cabo pelos do tipo cremalheira. Em 2011, o rompimento do cabo de segurança de um elevador vitimou, de uma única vez, nove operários em Salvador.
Fonte: Vermelho
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