Um
levantamento realizado pelo instituto de pesquisa Ipsos em parceria com a
Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostra que 77% dos brasileiros
consideram justo cobrar mais impostos de quem ganha mais e menos de quem ganha
menos.
Como era de se esperar, o posicionamento varia de acordo com a
renda. Nas classe AB, 68% acham isso justo; na classe C, 80%; e na classe DE,
82%.
Segundo a pesquisa Pulso Brasil, monitoramento mensal da Ipsos
acerca de indicadores políticos, econômicos e sociais, para 88% dos
entrevistados, muitos impostos são cobrados e o dinheiro não é investido na
melhoria de escolas, creches, hospitais e estradas.
A insatisfação neste quesito é maior no Norte (95%) e no Sul (93%).
Na sequência está o Centro-Oeste (89%). Nordeste e Sudeste ficam empatados com
86%. Já quanto às classes sociais, 89% dos entrevistados da classe C concordam
com a afirmativa, contra 88% na classe A e 84% na classe DE.
Para 85% das pessoas ouvidas pela Ipsos, a população, além de
desembolsar dinheiro com impostos, ainda precisa pagar plano de saúde privado,
escola particular, segurança do condomínio, entre outros gastos, porque o
governo não cumpre com a sua parte investindo o dinheiro nas áreas que ajudem a
população.
Já segundo 83% dos brasileiros, se existissem um sistema de
impostos mais simplificado, a sonegação diminuiria.
CPMF
Entre as mais de 10 perguntas feitas á consumidores de todas as
regiões do Brasil, algumas tratam da possibilidade de volta da CPMF para
aumentar a arrecadação do governo. Um dos resultados foi o seguinte: 74% já
ouviram falar em CPMF, 25% desconhecem e 1% não sabe/não respondeu.
Já
quando foi feita a pergunta "A proposta para voltar a cobrar a CPMF está
em discussão no Congresso Nacional, ouviu falar disso?", 61% disseram que
sim, 37% desconhecem e 2% não sabem/não responderam.
Por fim, 79% são contra a volta da cobrança desse imposto; 12% não
sabem e 9% são favoráveis ao retorno da CPMF.
A pesquisa Pulso Brasil sobre Impostos foi realizada entre os dias
29 de abril e 7 de maio em todo o País. A margem de erro é de 3 pontos
percentuais.
FONTE:
www.vermelho.org.br
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