Com receio de que a economia
patine novamente em 2013, o governo vai apostar suas fichas no setor de
construção civil para impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) e não repetir o
resultado frustrante do ano passado, uma expansão de apenas 0,9%. Como o segmento
entra duas vezes no cálculo das riquezas do país - na indústria e nos
investimentos -, técnicos do Ministério da Fazenda acreditam que impulsionar o
segmento pode ser determinante para que o país alcance taxas de crescimento
mais robustas no decorrer deste ano.
Para isso, em 28 de dezembro, o
Executivo publicou a Medida Provisória 601, que desonera e dá outros benefícios
às empresas do ramo. Mas os incentivos começam a ter efeito a partir de abril.
Para o governo, a construção civil se tornou tão importante que, durante 2012,
a equipe econômica turbinou a concessão de crédito imobiliário por meio dos
bancos públicos, reduziu os juros e tentou dar agilidade aos programas sociais
que envolvem o sonho da casa própria.
O Palácio do Planalto deu início ainda a uma série de concessões para obras de infraestrutura (portos, rodovias, aeroportos e ferrovias, mas que devem se materializar como investimentos apenas a partir de 2014. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo lado dos investimentos, a construção civil chegou ao equivalente a 44% de toda a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). Em valores reais, esse percentual representa uma cifra de R$ 349,4 bilhões.
O Palácio do Planalto deu início ainda a uma série de concessões para obras de infraestrutura (portos, rodovias, aeroportos e ferrovias, mas que devem se materializar como investimentos apenas a partir de 2014. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo lado dos investimentos, a construção civil chegou ao equivalente a 44% de toda a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). Em valores reais, esse percentual representa uma cifra de R$ 349,4 bilhões.
O segmento ganhou a atenção do
governo quando começou a registrar fragilidade no ritmo de investimentos. Em
2010, a construção havia crescido 12,9%. Em 2011, o avanço caiu para 3,9% e, no
ano passado, ficou em apenas 1,9%. "Queremos evitar uma desaceleração
ainda mais intensa. O setor de construção é muito importante para o PIB e para
os investimentos. Por isso, a MP 601", diz um técnico do governo. "A
partir de abril, quando os benefícios para o setor entram em vigor, esperamos
uma retomada mais consistente dos investimentos e da atividade econômica",
afirma.
FONTE:
CBIC, 05 de março de 2013
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