A força do mercado de trabalho no País mostra que os brasileiros estão melhores do que o próprio Brasil, apontou Marcelo Neri, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo ele, a baixa taxa de desemprego brasileira é o que diferencia o País de grandes economias europeias, apesar de o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ter ficado em patamar semelhante ao desses países em 2012.
"Se o PIB é um retrato do Brasil, o mercado de trabalho é um bom retrato do brasileiro. A conclusão é que os brasileiros estão melhor que o Brasil", afirmou o presidente do Ipea. "O pibinho não chegou ao bolso do trabalhador."
De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira cresceu 0,9% em 2012 frente a 2011, enquanto a massa de salários teve um aumento de 6,3% no ano. "O bolso do brasileiro está crescendo mais que o PIB, então existe um descompasso", declarou Neri.
O economista lembrou que as empresas estão reticentes a demitir trabalhadores, porque o mercado de trabalho está apertado, o que favorece os empregados, que ganham maior poder de barganha. Neri citou redução no desemprego, aumento na taxa de atividade, elevação dos salários e queda na jornada de trabalho. "O mercado de trabalho vem surpreendendo há alguns anos. Talvez 2012 tenha sido o ápice dessa surpresa", cogitou.
Na avaliação do executivo, o mercado de trabalho atualmente é um "baluarte" do País, mesmo que os aumentos reais de salários não sejam acompanhados por ganhos de produtividade de empresas. "Se o mercado de trabalho desandar, aí sim várias coisas podem desandar na economia", previu.
O Ipea avalia que os trabalhadores possam conseguir um novo aumento no rendimento real em 2013, mas que a taxa de desemprego não deve recuar além do registrado no ano passado. Em dezembro de 2012, a taxa de desemprego ficou em 4,6%. "Melhorar, acho que seria mais difícil. Talvez a gente mantenha esse patamar que a gente viu em 2012. Inclusive, no final do ano de 2012, a gente vê que a taxa começa a se aproximar bastante (da registrada) do fim de 2011", avaliou Carlos Henrique Corseuil, diretor-adjunto da Diretoria de Estudos Sociais do Ipea.
"Se o PIB é um retrato do Brasil, o mercado de trabalho é um bom retrato do brasileiro. A conclusão é que os brasileiros estão melhor que o Brasil", afirmou o presidente do Ipea. "O pibinho não chegou ao bolso do trabalhador."
De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira cresceu 0,9% em 2012 frente a 2011, enquanto a massa de salários teve um aumento de 6,3% no ano. "O bolso do brasileiro está crescendo mais que o PIB, então existe um descompasso", declarou Neri.
O economista lembrou que as empresas estão reticentes a demitir trabalhadores, porque o mercado de trabalho está apertado, o que favorece os empregados, que ganham maior poder de barganha. Neri citou redução no desemprego, aumento na taxa de atividade, elevação dos salários e queda na jornada de trabalho. "O mercado de trabalho vem surpreendendo há alguns anos. Talvez 2012 tenha sido o ápice dessa surpresa", cogitou.
Na avaliação do executivo, o mercado de trabalho atualmente é um "baluarte" do País, mesmo que os aumentos reais de salários não sejam acompanhados por ganhos de produtividade de empresas. "Se o mercado de trabalho desandar, aí sim várias coisas podem desandar na economia", previu.
O Ipea avalia que os trabalhadores possam conseguir um novo aumento no rendimento real em 2013, mas que a taxa de desemprego não deve recuar além do registrado no ano passado. Em dezembro de 2012, a taxa de desemprego ficou em 4,6%. "Melhorar, acho que seria mais difícil. Talvez a gente mantenha esse patamar que a gente viu em 2012. Inclusive, no final do ano de 2012, a gente vê que a taxa começa a se aproximar bastante (da registrada) do fim de 2011", avaliou Carlos Henrique Corseuil, diretor-adjunto da Diretoria de Estudos Sociais do Ipea.
Fonte: Folha de Londrina, 05 de março de 2013
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