A percepção do brasileiro sobre o atual momento do mercado de trabalho
apresentou queda de 0,3% entre dezembro de 2013 e janeiro deste ano, segundo o
Índice Coincidente de Desemprego (ICD) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Para a
FGV, a piora pode ser considerada como estabilidade do indicador.
Das quatro classes de renda familiar, os consumidores que ganham entre R$ 2,1
mil e R$ 4,8 mil foram os que avaliaram de forma mais negativa o mercado de
trabalho, com uma piora de 1,5% entre dezembro de 2013 e janeiro deste ano.
Já o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), também calculado pela Fundação
Getulio Vargas, recuou 0,9% em janeiro de 2014 na comparação com o mês anterior.
O índice tenta antecipar as tendências do mercado de trabalho com base nas
opiniões de consumidores e de empresários dos setores de serviços e
indústria.
A piora foi provocada principalmente pela queda no grau de otimismo dos
empresários da indústria em relação à tendência dos negócios nos seis meses
seguintes (-4,5%) e no índice que mede o ímpeto de contratações pelo
empresariado da indústria (-3,2%).
Reportagem de Vitor Abdala
FONTE: Agencia Brasil
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