Aumentou
o número de processos no Tribunal Regional do Trabalho relacionados a dissídios.
Entre janeiro e setembro deste ano, foram computadas 109 ações, superior as 61
recebidas em todo o ano de 2012. Para a assessoria jurídica da Federação
Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) o dado demonstra que os sindicatos estão
mais atuantes nas negociações com as entidades patronais.
“Da
notícia pode-se extrair uma boa lógica, ou seja, que os sindicatos estão cada
vez mais recorrendo à reivindicação da Participação nos Lucros e Resultados, as
PLRs, nas negociações coletivas. Com isso é preciso qualificar mais a atuação
sindical e buscar os fundamentos econômicos para pleitear a participação nos
lucros e resultados das empresas", analisa Leocir Costa Rosa, assessor jurídico
da Fenafar.
No
primeiro semestre de 2013, segundo levantamento do Departamento Intersindical de
Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 84,5% das negociações
resultaram em ganho acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O
resultado é inferior ao verificado em 2012, quando 96,3% das negociações
superaram o índice, mas acima do verificado em 2011.
"Ainda
que os índices de emprego venham se mantendo estáveis, e a depender do método
utilizado pode até se considerar um momento de pleno emprego, o baixo
crescimento da economia tem forçado os sindicatos a recorrer à Justiça do
Trabalho para tentar superar os impasses da negociação coletiva de trabalho. Ou
seja, está mais difícil finalizar com ganhos reais, além da correção da
inflação, os processos de negociação coletiva”, explica Leocir
Rosa.
A
expectativa do Dieese é de que a quantidade de ganho real no segundo semestre
fique pelo menos no mesmo patamar dos primeiros seis meses de 2013. Porém,
normalmente o valor do segundo semestre é maior já que as negociações desse
período são marcadas pelas lutas de grandes categorias como bancários, que têm
maior poder de negociação.
Um balanço da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) indica que de 33 categorias de metalúrgicos que negociaram desde janeiro em todo o País, todas tiveram ganho real e sete delas tiveram reajustes superiores ao de 2012.
Expectativa
As grandes categoria que ainda não encerraram suas negociações devem reivindicar reajuste e ganho real. O Sindicatos dos Químicos de São Paulo exige um aumento de 13%. A pauta foi entregue ao patronal na primeira semana de janeiro e as rodadas de negociações começaram na quarta-feira (16/10). De acordo com o sindicato, antes mesmo do início das negociações, duas fábricas já paralisaram suas atividades e outras planejam cruzar os braços.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes vem fazendo reuniões com os trabalhadores para mobilizar a categoria. Em 2012, os trabalhadores tiveram ganho de 8% e a meta deste ano é ultrapassar esse índice.
Um balanço da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) indica que de 33 categorias de metalúrgicos que negociaram desde janeiro em todo o País, todas tiveram ganho real e sete delas tiveram reajustes superiores ao de 2012.
Expectativa
As grandes categoria que ainda não encerraram suas negociações devem reivindicar reajuste e ganho real. O Sindicatos dos Químicos de São Paulo exige um aumento de 13%. A pauta foi entregue ao patronal na primeira semana de janeiro e as rodadas de negociações começaram na quarta-feira (16/10). De acordo com o sindicato, antes mesmo do início das negociações, duas fábricas já paralisaram suas atividades e outras planejam cruzar os braços.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes vem fazendo reuniões com os trabalhadores para mobilizar a categoria. Em 2012, os trabalhadores tiveram ganho de 8% e a meta deste ano é ultrapassar esse índice.
Fonte:
Portal do Vermelho, 28 de outubro de 2013
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